Durante uma palestra na Code Conference, o ex-CEO da Disney, Bob Iger, disse que uma “parte substancial” das contas foram consideradas falsas ao decidir não comprar o Twitter.
“Naquele ponto estimamos com a ajuda do Twitter que uma parte substancial – não a maioria – não era real”, disse Iger se referindo ao número de contas falsas que foram analisadas. “Não me lembro do número, mas descontamos muito o valor. Mas isso estava embutido em nossa economia. Na verdade, o acordo que tínhamos era bem barato”.
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A Disney tinha intenção de comprar o Twitter para torná-lo uma plataforma de distribuição global para divulgar notícias, esportes e entretenimento dos canais Disney.
“Entramos no processo imediatamente, olhando para o Twitter como a solução: uma plataforma de distribuição global. Era visto como uma espécie de rede social. Estávamos vendo isso como algo completamente diferente. Poderíamos colocar notícias, esportes, entretenimento, (e) alcançar o mundo. E, francamente, teria sido uma solução fenomenal, em termos de distribuição.”, disse Iger. (via Vox)
O número de contas falsas, ou bots e spam, são justamente o motivo que levou o bilionário Elon Musk a desistir da compra do Twitter por US$ 44 bilhões.
Por sua vez o Twitter levou a desistência aos tribunais, e abriu processo para que o bilionário finalize a compra da rede social pelo valor inicialmente acordado. A plataforma alega que a desistência causou danos.
O ex-chefe de segurança do Twitter, Peiter “Mudge” Zatko, alegou que a rede social negligenciou questões de segurança, enganou as autoridades federais sobre a segurança da rede e não conseguiu calcular o número de bots presentes na plataforma.
No início de setembro, a juíza Kathleen McCormick decidiu que Elon Musk poderá usar as alegações feitas pelo denunciante da rede social, Peiter Zatko, durante o julgamento que se iniciará em audiência marcada para 17 de outubro.
Via CNN
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