Imagine entrar em uma sala, falar com o professor, responder chamada, interagir com outros alunos e fazer perguntas sobre área de estudo. Isso é comum e faz parte da vida de qualquer estudante, certo? Agora, imagine você ir a uma escola ou universidade de maneira imersiva, sem sair de casa e fazer tudo o que listei acima? Isso faz parte do metaverso, assunto do momento, que nada mais é do que um mundo virtual que imita o real e que promete revolucionar todos os setores, inclusive o da educação.

O modelo de ensino, onde temos um professor em uma sala de aula ensinado sobre determinado tema, não mudou nada desde os nossos pais e avós. Porém, a transformação digital e os desafios encarados durante a pandemia mostrou o quanto precisamos inovar o ensino e como a tecnologia precisa se fazer mais presente na vida dos professores e alunos.

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Algumas escolas e universidades começam a desenvolver projetos para levar a metodologia de ensino para dentro do Metaverso. Entretanto, apesar de ser algo inovador e que promete ser um facilitador na aprendizagem, implementar esse ambiente virtual nas instituições e disponibilizar para todos ainda é um desafio a ser superado.

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O Metaverso pode até estar em voga, mas quando falamos em educação ainda há muito a se fazer para construir espaços digitais interativos para que, no futuro, possamos levar toda a experiência da sala de aula para o mundo virtual.

Confira quatro pontos importantes para fazer com que o Metaverso dê certo em sala de aula:

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Tirar o conceito da teoria

As possibilidades são inúmeras, mas ainda que exista projetos inovadores que buscam combinar Educação e Metaverso, essa proposta ainda está longe de se tornar uma realidade comum. O próprio conceito é mais teoria do que prática atualmente, não sendo utilizado em sua plenitude. Empresas, profissionais e usuários estão tateando a área para ver até onde podem ir e quais os recursos necessários.

Investir em estrutura física e digital

Aqui, entra um tópico fundamental: a estrutura física e digital ainda é um desafio para popularizar essa proposta. Para que a aula aconteça no Metaverso, professores e alunos precisam, pelo menos, de óculos de realidade virtual para utilizarem seus avatares. No entanto, esses equipamentos possuem um custo elevado – e são poucas as instituições de ensino que podem arcar com esse investimento.

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Melhorar a conectividade no país

Além disso, a conectividade precisa dar conta dessas interações. Ou seja, as pessoas precisam utilizar uma internet com velocidade e estabilidade para que possam ter a melhor experiência de ensino. Diante da desigualdade brasileira, nem todas as regiões oferecem essa condição.

Se preparar para um novo comportamento

O avanço do ensino depende da nossa preparação diante da evolução tecnológica que se impõe em nossa frente. Assim, é preciso estarmos preparados para o Metaverso, tanto do ponto de vista estrutural quanto comportamental. Quanto mais cedo nos adaptarmos, mais conhecimento teremos para explorar todos os recursos disponíveis.

*Alessandra Montini é diretora do LabData, da FIA

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