Hepatite aguda misteriosa é investigada em 10 crianças de SC; saiba mais

Por Adriano Camargo, editado por Acsa Gomes 18/09/2022 16h00, atualizada em 20/09/2022 14h11
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) está investigando pacientes de sete cidades sobre dez casos suspeitos da “hepatite misteriosa aguda”, que apareceu em crianças.

As cidades são Itajaí, Balneário Camboriú, São José, Chapecó, Joinville, Ituporanga e Florianópolis, e as crianças acompanhadas tem idades entre 5 meses e 16 anos. Segundo a Dive, ainda não há previsão para a conclusão dos exames.

Leia mais:

Vírus desconhecido (Imagem: Kateryna Kon – Shutterstock)

Na última sexta-feira (09), a Dive emitiu nota que dá orientações sobre o aumento de casos. Segundo o órgão, “a origem da doença permanece desconhecida, mas extensas investigações estão em andamento”.

A Dive afirma que a maioria os casos parece não apresentar relação direta com a origem, seguindo desconhecida apesar de extensas investigações.

Alguns casos têm sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia e vômitos antes de apresentarem a hepatite aguda grave (inflamação do fígado) e aumento dos níveis de enzimas hepáticas. Mesmo assim, os vírus comuns relacionados à hepatite aguda não foram detectados em nenhum dos casos.

Confira a relação de casos de hepatite

1) Itajaí – 7 anos
2) Balneário Camboriú – 16 anos
3) São José – 3 anos
4) Chapecó – 7 anos
5) Joinville – 8 anos
6) São José – 4 anos
7) Ituporanga – 4 anos
8) Florianópolis – 3 anos
9) Florianópolis – 5 meses
10) Florianópolis – 11 meses

Embora o adenovírus seja uma hipótese para causa, o Dive afirma que ele não explica totalmente a gravidade do quadro clínico. Extensas investigações epidemiológicas estão em andamento para identificar exposições comuns, fatores de risco ou ligações entre os casos.

Outras hipóteses levantadas são o aumento da suscetibilidade ao adenovírus entre crianças pequenas após a pandemia de Covid-19, devido à redução de patógenos, o surgimento de um novo adenovírus e a infecção pregressa ou coinfecção por coronavirus.

Vale mencionar que as hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas contra a Covid-19 não são suportadas atualmente. A Dive informa que a causa disso é que a grande maioria das crianças que apresentaram a doença não receberam a vacina contra a Covid.

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!

Jornalista 100% geek há quase 20 anos, pai do Alê, fanático por tecnologia, games, Star Wars, esportes e chocolate. Narrador/comentarista esportivo e Atleta Master. Não necessariamente nessa ordem.

Acsa Gomes
Redator(a)

Acsa Gomes é formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela FAPCOM. Chegou ao Olhar Digital em 2020, como estagiária. Atualmente, faz parte do setor de Mídias Sociais.