O irmão da cantora Marília Mendonça, João Gustavo, anunciou nesta quarta-feira (28) o fim de sua carreira como cantor ao lado de Dom Vittor, com quem fazia dupla há quase dois anos. Um comunicado foi postado por sua assessoria no Instagram e explicou que, desde a morte da irmã e do tio, que ocorreu em novembro do ano passado após um acidente de avião, o cantor enfrenta uma carga emocional muito grande e desencadeou um quadro de depressão e uma esofagite aguda. 

A pausa na carreira será para cuidar da saúde e direcionar mais tempo e atenção à família, embora ainda vá seguir com alguns trabalhos no setor artístico – que ainda não estão definidos. 

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“Chegou a hora de me cuidar, entender tudo o que aconteceu, viver o que não vivi, para poder seguir. Não sei se na música, hoje me sinto incapaz de tomar uma decisão olhando para o futuro. A minha prioridade é ficar perto da minha mãe, do meu sobrinho e acima de tudo de mim mesmo.”, disse o cantor. 

Confira abaixo comunicado na íntegra: 

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O que é esofagite aguda? 

Esofagite é uma inflamação da mucosa do esôfago, órgão muscular que transporta os alimentos da boca até o estômago. Ela pode ser classificada como uma esofagite erosiva ou não erosiva e pode provocar lesões em forma de feridas – essas feridas também são classificadas, neste caso por grau (do A ao D); quanto maiores, mais graves.   

Entre os sintomas da doença estão dificuldade para engolir, dor no peito, náuseas, vômito, dor abdominal, tosse, mau hálito, rouquidão e perda de apetite. A recorrência de azias, queimação, dor de garganta e outros desconfortos relacionados também podem ser indicativos.

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Por que a esofagite se desenvolve? 

De acordo com informações do site do Dr. Dráuzio Varella, as causas de esofagite estão associadas ao retorno ou permanência de conteúdo estomacal no esôfago, cuja mucosa não está preparada para receber. Geralmente as substâncias são ou causam efeitos irritantes.  

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Dentre os tipos de inflamações mais comuns está a complicação por refluxo gastroesofágico (esofagite por refluxo). Irritações causadas a partir de alergia alimentar ou por medicamentos (esofagite de eosinófilos) e infecções virais, bacterianas e fúngicas – o que pode incluir parasitas do próprio esôfago – (esofagite infecciosa), também fazem parte das inflamações mais frequentes.

Obesidade, tabagismo, gravidez, hérnia de hiato, incontinência do esfíncter (anel) inferior do esôfago, defeito no clareamento do esôfago e histórico familiar da doença também são fatores de risco para a condição. 

O diagnóstico de esofagite é feito com exame de endoscopia, no qual o médico insere um tubo com uma câmera acoplada da garganta até o esôfago, permitindo ao especialista ver e avaliar a região. O tratamento é personalizado para cada pessoa, de acordo com a causa e a gravidade da inflamação. Geralmente remédios que reduzem ácidos do estômago são indicados, contudo, em casos mais graves, uma cirurgia para reparo da válvula do esôfago pode ser considerada. 

Dom Vittor e João Gustavo ao lado de Marília Mendonça. Imagem: reprodução Instagram

A mudança de hábitos também é fortemente recomendada. Evitar o consumo de álcool e tabaco e ter uma alimentação mais saudável e natural é parte da recuperação. Exames e consultas periódicas são de extrema importância para o diagnóstico precoce, o que pode evitar o avanço no grau das feridas.  

É importante lembrar que estudos já relacionaram os efeitos e reações do corpo com a parte psíquica e emocional, principalmente no que diz respeito a região gastrointestinal. A gastrite nervosa é um exemplo disso, já que é acionada a partir de picos de emoção, como ansiedade e estresse excessivo.

Vale destacar aqui que, embora com sintomas parecidos, há diferenças entre esofagite, uma doença do esôfago (inflamação da mucosa do esôfago), e gastrite, doença do estômago (inflamação da mucosa do estômago). 

Créditos imagem destaque: reprodução Instagram

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