Nesta quinta-feira (29) é comemorado o Dia Mundial do Coração, data criada para alertar as pessoas sobre doenças cardiovasculares e a importância de cuidar da saúde de um dos órgãos mais importantes do corpo. Em paralelo ao dia, no entanto, o ‘cardiômetro’ da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostra um triste cenário: até o final deste ano quase 400 mil cidadãos brasileiros morrerão por doenças do coração e da circulação.
“São mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos). As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que as todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções incluindo a AIDS”, explica a instituição.
Doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos em todo o mundo, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo análise da SBC, muitas dessas mortes poderiam ser evitadas ou postergadas com cuidados preventivos e medidas terapêuticas. Assim, o alerta se torna o primeiro passo das autoridades em saúde diante do problema de saúde pública, seguido de medidas de prevenção e tratamento adequado dos fatores de risco.
De acordo com reportagem do O GLOBO, os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares são: tabagismo, consumo de álcool, colesterol e pressão arterial acima do normal, diabetes, obesidade, sedentarismo e estresse.
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Dados do Instituto de Pesquisa e Ensino Médico (IPEMED) apontam entre as principais doenças do coração a hipertensão arterial; doença coronariana; doença cerebrovascular; doença arterial periférica; doença cardíaca reumática (doença valvar) e; cardiopatia congênita (crianças).
Saúde do coração abaixo do esperado
Recentemente, um estudo realizado com a população dos Estados Unidos revelou que apenas um a cada cinco americanos tem a saúde vascular em dia, ou seja, 80% tem a saúde do coração de nível baixo a moderado.
Para os pesquisadores, isso significa que eles estão abaixo do que seria considerado ideal. Os homens foram os que mais apresentaram pontuação de média a baixa. Entre os componentes que mais colaboraram na baixa pontuação estão: dieta ruim, falta de exercícios e IMC acima do recomendado (o que pode estar ligado à dieta). Veja mais sobre o estudo aqui.
O ‘cardiômetro’ é um indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares do Brasil. Ele foi criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pode ser consultado aqui!
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