“Blonde”: Autora do livro defende adaptação da Netflix

Por Luann Motta Carvalho, editado por Lyncon Pradella 03/10/2022 11h37
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Joyce Carol Oates, autora do livro “Blonde”, conversou com alguns usuários no Twitter recentemente e falou sobre a adaptação da história que foi lançada pela Netflix. Oates defendeu o filme e classificou como uma “brilhante obra de arte cinematográfica”.

“Blonde” foi lançado pela Netflix em setembro e traz uma releitura ficcional da vida de Marilyn Monroe, contando com a direção de Andrew Dominik e Ana de Armas no papel da artista. O filme recebeu diversas críticas, principalmente na questão envolvendo uma sexualização exacerbada de Monroe nas escolhas de montagem de Dominik para o longa.

Com isso, Oates falou sobre as críticas e defendeu a direção de Andrew Dominik. A autora também relacionou o filme com o movimento Me Too, que se tornou um símbolo de luta contra o assédio sexual e agressões sexuais.

“Andrew Dominik acreditou que estava fazendo um filme pós-MeToo em ‘Blonde’ que seria reconhecido por expor a crueldade masculina, o abuso sexual de mulheres e a difamação de Marilyn Monroe como uma vítima levada a tirar a própria vida”, comentou Oates.

Um usuário questionou a autora sobre uma avaliação definitiva do filme. Oates afirma que o longa não agradou a todos, mas defendeu a adaptação de Andrew Dominik mais uma vez.

Imagem: Reprodução/Netflix
Imagem: Reprodução/Netflix

“Acho que foi/é uma obra de arte cinematográfica brilhante, obviamente, não para todos. É surpreendente que em uma era pós Me Too a exposição gritante de predação sexual em Hollywood tenha sido interpretada como “exploração”. Andrew Dominik procura contar a história de Norma Jeane com sinceridade”, disse a autora.

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Recentemente, Ana de Armas também se manifestou sobre as cenas de Marilyn Monroe que receberam diversas críticas na indústria. A atriz afirmou que a direção de “Blonde” não a fez se sentir explorada em nenhum momento das filmagens.

“É mais complicado para as pessoas acompanhar essas cenas do que para mim fazê-las, porque eu entendi o que estava fazendo e me senti muito protegida e segura”, afirmou a atriz, em entrevista para a revista Entertainment Weekly. “Não me senti explorada porque estava no controle. Tomei essa decisão. Eu sabia qual filme estava fazendo. Confiei no meu diretor. Senti que estava em um ambiente seguro”, completou.

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Luann Motta Carvalho é estudante de Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense e atua profissionalmente na área desde 2020. Atualmente é redator da editoria de Internet e Redes Sociais.

Lyncon Pradella
Ex-editor(a)

Lyncon Pradella é jornalista formado pela Universidade Nove de Julho. Foi estagiário da RedeTV! e repórter freelancer do UOL antes de se tornar Editor do Olhar Digital.