YouTube e Twitter serão investigados por supostamente promover terrorismo

A Suprema Corte americana aceitou dois casos que acusam as plataformas de faltar responsabilidade com conteúdos terroristas e supostamente promovê-los.
Por William Schendes, editado por Adriano Camargo 03/10/2022 17h30
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Imagem: AlexandraPopova/ Shutterstock
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A Suprema Corte americana aceitou dois casos que acusam as plataformas de faltar responsabilidade com conteúdos terroristas e supostamente promovê-los. O caso Gonzalez vs. Google acusa o YouTube de ajudar no assassinato de uma mulher americana em atentados terroristas em Paris. O outro caso é Twitter vs. Taamneh, que também se originou de atos terroristas.

O primeiro caso se iniciou após o assassinato de Nohemi Gonzalez, morta em 2015 pelo ISIS, grupo de militantes muçulmanos extremistas em 2015 na França. Nesse atentado 130 pessoas foram mortas e outras 350 ficaram feridas. Além do Google, outras empresas sofreram tentativas de processos, como a Meta e Twitter por não banirem membros de grupos terroristas de suas plataformas após o atentado.

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(Imagem: Oleksii Synelnykov Shutterstock)

Em 2016, a família de Nohemi abriu processo contra o YouTube por considerarem que a plataforma permitiu que os conteúdos do ISIS fossem disseminados. De acordo com os advogados da família, a plataforma permitiu de forma consciente que o grupo terrorista postasse os vídeos que incitavam a violência, além das recomendações de vídeos do YouTube que ajudaram a divulgar a mensagem do ISIS.

De acordo com os membros da Suprema Corte, a recomendação de vídeos do YouTube passa por cima da responsabilidade para as empresas de internet impostas na Lei de Decência do Programa de Comunicações. O caso Gonzalez vs. Google irá decidir se as empresas de tecnologia estão sendo acobertadas pela Seção 230 da Lei de Decência das Comunicações, que diz que as empresas de internet não são responsáveis por conteúdo postado por usuários.

Já o caso Twitter vs. Taamneh, irá analisar se as empresas de mídia podem ser processadas por favorecer o terrorismo ao hospedar conteúdos violentos.

Com informações de The Verge, CNBC e CNN

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Jornalista 100% geek há quase 20 anos, pai do Alê, fanático por tecnologia, games, Star Wars, esportes e chocolate. Narrador/comentarista esportivo e Atleta Master. Não necessariamente nessa ordem.