Nesta terça-feira (4), o Japão pediu que a população se abrigasse após a Coreia do Norte disparar um míssil balístico sob o país asiático. A ação militar norte-coreana não foi avisada previamente e entrou em uma série de testes de armamentos feitos pelo governo de Kim Jong Un.
O míssil usado pela Coreia do Norte é considerado como sendo de “médio alcance”, do tipo IRBM. O armamento voo por cerca de 20 minutos e percorreu uma distância de 4.600 quilômetros. O sobrevoo alcançou a região japonesa de Tohoku. Após o teste, o foguete caiu no mar.
Míssil disparado pela Coreia do Norte
A ação militar aumenta a tensão entre os dois países e provocou uma reação imediata do governo japonês, que destacou as chances do míssil norte-coreano deixar feridos ou provocar danos em estruturas. Esse é o 23º teste do tipo realizado pelo país esse ano, mas nos anteriores não houve invasão ao território japonês.
A capital Tóquio emitiu alerta de evacuação para que os moradores de duas regiões se refugiassem dentro de prédios e abrigos subterrâneos, para que não corram risco com o disparo dos mísseis.
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“Acredita-se que um míssil balístico passou sobre nosso país e caiu no Oceano Pacífico. Este é um ato de violência após o recente disparo repetido de mísseis balísticos. Nós o condenamos fortemente”, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
O teste coloca ainda mais peso na recente escalada nuclear após o começo da guerra da Ucrânia. A Casa Branca também condenou o ataque e disse que a atitude norte-coreana mostra “desrespeito flagrante da Coreia do Norte pelas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e normas de segurança internacionais”.
Em resposta, a Coreia do Sul realizou um exercício de bombardeio com um caça F-15K que disparou duas munições ar-superfície em um alvo virtual. Esse mesmo movimento foi feito em março deste ano, também em resposta ao governo de Kim Jong Un.
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