O rapper Kayne West foi bloqueado pelo Twitter e pelo Instagram após fazer publicações consideradas antissemitas. Tudo começou após o cantor, também conhecido como “Ye”, utilizar uma camiseta com a escrita “White Lives Matter”, fazendo referência ao movimento “Black Lives Matter” que luta pelo fim do racismo estrutural.
No Instagram, Kayne West publicou uma sequência de prints de uma conversa com o rapper Sean “Diddy” Combs. No bate-papo, Diddy fala sobre a importância do movimento contra o racismo e West afirma que o colega de profissão era controlado por judeus.
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“Usarei você como exemplo para mostrar ao povo judeu que lhe disse para me ligar que ninguém pode me ameaçar ou influenciar,” afirmou West.
Sua publicação foi removida do Instagram e sua conta está bloqueada, ou seja, ele não pode fazer novas postagens na rede social. Em seu Twitter, Kayne West questionou a atitude e relatou que ele e Mark Zuckerberg eram amigos no passado.
Em seguida, West fez publicações no Twitter dando a entender que atacaria os judeus. A rede social apagou o conteúdo e também bloqueou a conta do rapper.
O comitê Judaico Americano (AJC) alegou que Kayne West é responsável por promover “ódio aos judeus”.
“Os judeus americanos estão experimentando um aumento histórico de incidentes antissemitas. Suas ações são extremamente perigosas e devem ser denunciadas”, ressaltou a diretora de engajamento comunitário da Liga Anti-Difamação, no Twitter, Carly Pildis.
“Kanye West tem mais seguidores no Twitter do que judeus no mundo. Há uma estimativa de 14,8 milhões de judeus e ele tem mais de 30 milhões de seguidores“, destacou.
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