A Record TV acionou “policiais e experts” em tecnologia para investigar o ataque hacker que ocorreu no último sábado (8). A emissora está preocupada com o seu acervo de conteúdos que foram sequestrados no ataque.

As informações vem do jornalista Ricardo Feltrin, que teve contato direto com fontes internas da filial da Record em SP. De acordo com os funcionários, não se sabe ao certo como ocorreu a invasão, mas a desconfiança é que os criminosos conseguiram acessar “uma porta do sistema que foi deixada aberta”.

publicidade

Leia mais:

(Imagem: Virrage Images/ Shutterstock)

Em entrevista à coluna do jornalista Leo Dias, Wanderley José de Abreu, ex-hacker que invadiu o sistema da Agência Espacial Norte Americana, a NASA, disse que o ataque sofrido pela Record foi do tipo ransonware, um tipo de ataque que mantém os dados como “reféns” e geralmente vem acompanhados de um pedido de resgate.

publicidade

O especialista ainda mencionou que há dois tipos de ataques ransomware: “Ransomware Locker: impede que você acesse o equipamento infectado” e “Ransomware Crypto: impede que você acesse os dados armazenados no equipamento infectado, geralmente usando criptografia”.

O ataque a emissora aconteceu por volta das 9h do último sábado e teve que alterar sua programação. No exato momento da invasão o programa “Fala Brasil” foi interrompido, dessa forma a Record teve que exibir a série “Todo Mundo Odeia o Chris”. 

publicidade

Fontes internas da Record relataram que os profissionais que estavam de plantão foram dispensados para “não gerar desespero”. Além disso, também disseram que há uma preocupação com a proteção dos dados e acervo da emissora.

A Record acredita que será feito um pedido de resgate pelo grupo desconhecido de hackers. 

publicidade

Um levantamento realizado pela Fast Facts, da Trend Micro, empresa multinacional de cibersegurança com sede no Japão, revelou que o Brasil está na quarta posição do ranking dos cinco países que mais sofrem ataques ransomware, atrás de EUA, Japão e Taiwan, e à frente da Turquia. Conforme divulgado pelo site Convergência Digital, a média de ataques ficou em torno de 1 milhão, depois do salto registrado em março, de 2,5 milhões. 

Para mais informações sobre esse levantamento acesse a matéria do Olhar Digital, clicando aqui.

Com informações de Splash e Metrópoles

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!