Os astrônomos responsáveis pelo monitoramento de objetos espaciais em volta da Terra anunciaram que a contagem desses asteroides chegou à marca de 30 mil. Esse número é recebido com um pouco de preocupação, pois impactos de asteroides podem ser eventos perigosos que causam destruição em massa.

Felizmente, o monitoramento constante do Espaço ajuda na tomada de decisão em caso de alguma eventual rocha em rota iminente com a Terra. A missão DART foi um demonstrativo de como as ações de proteção espacial podem prosperar.

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Cabe destacar que os 30 mil objetos observados e catalogados estão em uma distância de até 45 milhões de quilômetros da Terra, que representa aproximadamente 117 vezes a distância entre a Terra e a Lua. As observações são coletadas e rastreadas pelo Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra (NEOCC) da Agência Espacial Europeia (ESA) e pelo Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) da NASA.

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Cerca de 400 objetos recém-descobertos teriam potencial de destruir uma cidade com um impacto direto, ou causar uma destruição considerável na região. Esses são os alvos de monitoramento dos astrônomos. Apenas um desses novos objetos mediu mais de 1 quilômetro de largura, dimensão suficiente de fazer um estrago ainda maior.

Imagem: Vários asteroides em volta de um planeta – Shutterstock

Felizmente, o número de asteroides potencialmente perigosos cresceu mais lentamente. Além disso, outras observações descartaram qualquer chance de impacto nas próximas décadas. Os 1.426 objetos que fazem parte de um grupo com chance de impacto diferente de zero estão sendo cuidadosamente estudados.

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Asteroide que oferece maior risco à Terra está fora do radar dos astrônomos

O asteroide 1979XB é o que oferece maior risco para a Terra. Estima-se que ele tenha um diâmetro de cerca de 700 metros, uma medida preocupante, que poderia destruir um pequeno país. Como esse objeto não é visto desde 1979, os astrônomos não conseguem determinar com precisão onde ele está agora, porém há uma chance de que ele atinja a Terra em 2056.

Acredita-se que em dezembro de 2024, o 1979XB passe perto da Terra, nesse caso os astrônomos seriam capazes de calcular sua órbita com mais precisão e provavelmente descartar impactos futuros. O chefe de defesa planetária da ESA, Richard Moissl, declarou que mais da metade dos asteroides conhecidos e registrados foram descobertos nos últimos seis anos. Isso só mostra o quanto a busca por esses objetos está cada vez melhor.

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