Funcionários da loja da Apple na Penn Square, em Oklahoma City, votaram a favor da união com os ‘Communications Workers of America‘ (CWA), com 56 votos a favor e 32 votos contra. De acordo com o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas, que supervisionou a votação, todos os colaboradores regulares em período integral e meio período da loja tinham direito a voto.
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Vale ressaltar que essa votação foi a segunda realizada para uma loja da Apple nos EUA. Em junho deste ano, os trabalhadores de Maryland votaram pela sindicalização com a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais.
Outra votação estava marcada para acontecer em Atlanta, mas a CWA cancelou, alegando que a empresa havia tornado “impossível” uma votação justa ao intimidar os funcionários.
É importante mencionar que a Apple enfrentou várias reclamações sobre táticas antissindicais, inclusive em Oklahoma no início deste mês, e a CWA apresentou acusações contra a empresa junto ao NLRB.
Segundo o sindicato, a Apple interrogou e fiscalizou os trabalhadores da loja Penn Square, realizou reuniões de audiência cativa e disse que eles não receberiam os mesmos benefícios que as lojas não sindicalizadas, se votassem a favor da organização.
Funcionários da Apple entram com pedido para realizar a primeira eleição sindical nos EUA
Os trabalhadores de uma Apple Store em Atlanta, Estados Unidos, entraram com uma petição em abril para realizar uma eleição sindical. A ideia é se tornar a primeira loja física sindicalizada da empresa de Cupertino, algo que está virando tendência no mercado.
Dos mais de 100 funcionários em cargos de vendas, técnicos, criativos e operacionais elegíveis para se filiar ao sindicato, mais de 70% manifestaram apoio à ideia.
A iniciativa, segundo comunicado enviado à imprensa, conta com o apoio do Communications Workers of America, o maior sindicato de comunicação e mídia do país.
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Trabalhadores da Apple relatam experiência traumática com quebra do sindicato
Trabalhadores da primeira Apple Store a se sindicalizar, relatam técnicas de repressão “traumáticas”. Os colaboradores alegam que, além da empresa não seguir com a política de direitos humanos, ainda ameaçaram os funcionários que tinham intenção de entrar no sindicato, incluindo um que foi informado de que a assistência à imigração oferecida pela empresa poderia ser retirada.
Os funcionários da companhia iniciaram uma petição, solicitando ao conselho da empresa que garanta que os trabalhadores de outras lojas não passem pelas mesmas coisas.
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Via: The Verge
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