Um estudo conduzido pelo Serasa Experian sobre fraudes mostrou que os clientes confiam mais na biometria física e comportamental do que em senhas e códigos para autenticação.

Segundo o Relatório Global de Fraude e Identidade 2022, 9 em cada 10 participantes brasileiros (93%), consideram a biometria física como a mais segura; na sequência ficou a biometria comportamental (90%) e os códigos PIN (78%). Assim, levando em conta os dados dos 20 países participantes da pesquisa, a biometria física é a mais segura para 81% dos participantes.

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“Está claro que as pessoas querem cada vez mais conveniência e facilidade em suas transações, mas ao mesmo tempo se preocupam e exigem das empresas métodos que tornem as relações mais seguras. A biometria torna a experiência do cliente mais amigável e rápida, por isso, está se popularizando de forma acelerada entre os consumidores e isso é uma vantagem”, diz o gerente executivo de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Rafael Garcia.

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Segundo Marcelo Peixoto, CEO da Minds Digital, Voice IDTech pioneira em biometria de voz no Brasil, a biometria pode ser considerada um dos meios de identificação mais seguros, porque se baseia nas características únicas de cada indivíduo. 

Ao combinar essa técnica com inteligência artificial, o nível de confiabilidade e velocidade da biometria é bem alto. O executivo afirma que “A biometria de voz é uma tecnologia que permite confirmar a identidade de uma pessoa enquanto ela fala. Se estiver integrada aos sistemas da empresa, também é capaz de identificar comportamentos suspeitos de usuários, visando a prevenção de fraudes”.

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Consumidores confiam mais na biometria do que em senhas padrões
Imagem: Alexander Supertramp/Shutterstock

A vantagem de usar esse tipo de tecnologia é a substituição de senha, que embora seja comum, não é tão seguro como antigamente. “O uso das senhas é hoje uma grande dor para os brasileiros. As biometrias trazem mais confiabilidade para o consumidor e facilidade para sua vida, diminuindo a necessidade de anotar suas credenciais e correr o risco de esquecê-las”, explica Peixoto.

Embora as senhas ainda sejam o método de segurança mais comum, o CEO observa que a evolução da engenharia social está mostrando às instituições que uma atualização urgente é necessária. “As instituições podem, por exemplo, adotar mais de uma validação e incluir diversas autenticações, como a biometria de voz”, conta Peixoto. 

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“Com a autenticação por voz, por exemplo, é possível mapear desvios de comportamento em ligações telefônicas, aplicativos e WhatsApp. A tecnologia necessita de apenas 1 segundo para identificar uma tentativa de fraude”, finaliza.

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