Todos os anos, no mês de outubro, a Terra atravessa a nuvem de detritos deixada pelo Cometa Halley em suas primeiras passagens pelo Sistema Solar interior. Quando esses resíduos atingem a atmosfera do nosso planeta, ocorre a Oriónidas, uma chuva de meteoros de média intensidade que pode ser vista de todo Brasil, dependendo das condições meteorológicas. 

Este ano, a máxima dessa chuva ocorreu na noite entre sexta-feira (21) e sábado (22), quando puderam ser observados até 20 meteoros por hora em alguns locais.

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De acordo com o colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON), em média, os fragmentos do cometa atingem a Terra numa velocidade de 67 km/s (241 mil km/h).

Isso gera meteoros muito rápidos e luminosos, alguns deles deixando uma trilha ionizada por alguns segundos. Embora não seja muito comum, alguns orionídeos (como são chamados os meteoros provenientes dessa chuva, em específico) podem ser até explosivos.

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Como a Lua estava em fase minguante, iluminada apenas em 17%, a visualização da chuva de meteoros Oriónidas (que tem esse nome por se originar na constelação de Órion) não foi prejudicada, permitindo aos observadores de diversas partes do mundo não apenas contemplar o momento, como também fazer belos registros do fenômeno, que você confere a seguir.

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