O Serviço Geológico dos EUA informou, na última terça-feira (25), que um terremoto de magnitude 6,4 atingiu o norte das Filipinas e causou pânico nos moradores do país. Além disso, a estrutura do Hospital Memorial Mariano Marcos ficou abalada com o fenômeno.

Funcionários da instituição relataram que foi preciso evacuar todos os 200 leitos de pacientes. Apesar de ficar a 60 quilômetros ao norte do epicentro, o hospital foi a edificação que sofreu alguns dos piores danos conhecidos até o momento.

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A conta oficial do Facebook do Corpo de Bombeiros local postou fotos chocantes de como a estrutura da unidade de saúde ficou afetada. Tetos colapsados e pacientes sentados em cadeiras na calçada são apenas alguns dos cenários observados no local.

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Em entrevista à Agence France Press (AFP), o funcionário do hospital Tom Tabije declarou que as autoridades fizeram todos sair do prédio enquanto verificavam a integridade da construção. “No momento, estamos realizando uma avaliação dos danos”.

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Imagem: Casa atingida por terremoto. Créditos: Goran Jakus/Shutterstock

O terremoto, que ocorreu a uma profundidade relativamente rasa de 15,2 km, foi sentido até na capital Manila, a mais de 330 km ao sul. Não é a primeira vez nesse ano que o país é atingido por tremores de terra.

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Filipinas é conhecida pelos diversos terremotos

Em julho, um terremoto de magnitude 7,0 prejudicou a província montanhosa de Abra, provocando deslizamentos de terra e fissuras na superfície. Segundo a contagem oficial, 11 pessoas morreram e outras centenas ficaram feridas.

Infelizmente, esses evento são bem comuns nas Filipinas, pois a região na qual o país se encontra fica ao longo do “Anel de Fogo” do Pacífico, um arco de intensa atividade sísmica e vulcânica que se estende do Japão até o sudeste da Ásia e através da bacia do Pacífico.

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Em outubro de 2013, um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a ilha central de Bohol, matando mais de 200 pessoas. Esse poderoso terremoto alterou a paisagem da ilha e uma “ruptura de solo” deslocou um trecho de terra em até três metros, criando uma parede de rocha acima do epicentro.

Com conhecimento de causa e diante do histórico desse tipo de fenômeno, a defesa civil filipina realiza regularmente exercícios simulando cenários de terremotos ao longo de linhas de falha ativas no território do país.

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