Princípios da governança de dados e as práticas para a gestão das informações

Governança de dados significa estabelecer padrões e procedimentos internos, como políticas de gestão
Por Flávio Monduzzi, editado por André Lucena 02/11/2022 09h00
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Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock
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Dentro das empresas, há uma grande quantidade de insumos sendo coletados, produzidos e compartilhados a todo momento. Dessa forma, para que os líderes e gestores consigam administrar, extrair insights importantes e manuseá-las adequadamente, é preciso implementar uma cultura de Governança de Dados. Mas o que isso significa?

Governança de dados significa estabelecer padrões e procedimentos internos, como políticas de gestão -, que vai estabelecer a forma como os dados serão coletados, armazenados e consequentemente, descartados. Ainda, terá como função estabelecer quem são as pessoas com e com quais níveis de acesso elas terão a esses dados.

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Uma responsabilidade associada a todo o ciclo de vida do dado, do nascimento ao descarte. Isso porque ela tem como função gerenciar todas as informações disponíveis no ambiente corporativo e com isso garantir que cumprirão todos os requisitos e padrões, bem como as regras já estabelecidas, na organização.

Vale ressaltar que a aplicação deste conceito deve variar entre as empresas, já que ela depende exclusivamente das suas necessidades e dos dados que têm em mãos. Porém, um ponto que deve ser levado em consideração é a respeito dos objetivos e resultados a serem alcançados. Isso já servirá como um ponta pé inicial para implementá-lo.

Antes disso, é preciso ter em mente as suas principais vantagens. Por meio da governança é possível transformar os elementos em insights, agregando assim valor, reduzindo os riscos de prejuízos em ações por conta de uma divergência de informações e maior efetividade na tomada de decisão. Dessa maneira, os principais objetivos desse processo são:

  • Garantir melhor tomada de decisão;
  • Garantir que não haja custo com armazenamento de dados desnecessários;
  • Aderência ao Compliance;
  • Confiabilidade das relações entre clientes e fornecedores;
  • Gestão de riscos com mais assertividade;
  • Garantia de acesso a mais dados por parte da equipe

Outro ponto importante é que para que ela seja de fato efetiva deve seguir quatro etapas. Primeiro deve ser feito um diagnóstico das informações a serem avaliados e como eles serão gerados. Depois é necessário desenhar uma estratégia para entender como os insights serão utilizados, uma vez que é importante usar soluções tecnológicas que acompanhar o seu desenvolvimento. Criar mecanismos para separar os dados que devem ser monitorados. E, por fim, após essas etapas, é obrigatório que seja feita a análise dos resultados constantemente para checar se tudo está ocorrendo como o planejado e analisar o impacto desse conceito nos negócios.

A partir dessas questões apresentadas, acredito que todas as organizações que prezam por informações seguras e confiáveis, deveriam incluir essa prática em suas culturas organizacionais. E é fato que os negócios que a adotarem vão conseguir resultados significativos.

*Flávio Monduzzi é COO da SGA TI em Nuvem

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Redator(a)

Flávio Monduzzi é redator(a) no Olhar Digital

André Lucena
Ex-editor(a)

Pai de três filhos, André Lucena é o Editor-Chefe do Olhar Digital. Formado em Jornalismo e Pós-Graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, ele adora jogar futebol nas horas vagas.

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