Agências de inteligência dos Estados Unidos, que passaram anos analisando centenas de imagens de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), chegaram a um veredito: nenhum deles era de alienígenas. De acordo com vários funcionários do Departamento de Defesa dos EUA (DoD), que falaram anonimamente ao The New York Times, na semana passada, foi declarado que as aparições eram, em sua maioria, balões meteorológicos e dispositivos chineses de vigilância.
As autoridades do departamento norte-americano informaram que a China já roubou planos para aviões de combate avançados dos EUA, e agora está interessada em descobrir como os EUA treinam seus pilotos. Mesmo as imagens mais impressionantes, que parecem desobedecer às leis da física, são provavelmente resultados de ilusões ópticas.
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Dentro desses resultados está o vídeo vazado em 2018 que ficou conhecido como “GOFAST”, que foi gravado por uma aeronave da Marinha norte-americana. Tanto o vídeo, quanto dois outros dois filmes vazados de encontros militares com OVNIs foram desclassificados pelo governo estadunidense.
Um novo relatório confidencial sobre OVNIs foi entregue ao Congresso esta semana pelas agências de inteligência do DoD provavelmente inclui novos detalhes aos casos descritos em um documento divulgado publicamente em junho de 2021, contendo 144 supostos incidentes da UAP relatados pelo pessoal do governo dos EUA entre 2004 e 2021.
Naquele ano, o documento reconheceu que, devido à falta de dados de alta qualidade, a maioria dos encontros com esses objetos não poderia ser explicada conclusivamente. No entanto, foram apresentadas várias explicações gerais para justificar as aparições, incluindo “tecnologias implantadas pela China, Rússia, outra nação ou uma entidade não governamental”, bem como “desordem aérea”, como pássaros e balões meteorológicos. Cabe ressaltar que em nenhum lugar do relatório foram mencionados alienígenas ou extraterrestres, mas isso não impediu que conspiracionistas surgissem, em parte, devido à falta geral de transparência do governo sobre os casos.
NASA também vai buscar por OVNIs
A porta-voz do Departamento de Defesa, Sue Gough, disse ao jornal que o governo estava comprometido em compartilhar qualquer informação que não colocasse em risco a segurança nacional. Os funcionários do governo também tendem a se abster de discutir os incidentes publicamente porque simplesmente não há dados suficientes para explicá-los de forma conclusiva.
Diante da repercussão dos documentos, a NASA também lançou uma equipe de estudo independente, que funcionará de outubro de 2022 a meados de 2023. De acordo com a agência espacial, a equipe coletará e analisará o máximo de dados que puder, a fim de desenvolver novos métodos para identificar os objetos não identificáveis nos céus do país.
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