Uma expedição até o naufrágio do Titanic no início deste ano revelou uma área cheia de recifes em alto mar repletos de vida marinha, a cerca de 2.900 metros abaixo da superfície. O líder da expedição Paul Henry Nargeolet, que já mergulhou mais de 30 vezes no local, finalmente descobriu o barulho que ele costumava ouvir próximo do local do naufrágio, desde 1998.

De acordo com Nargeolet, o sonar indicava que poderia ser várias coisas, inclusive um outro navio naufragado. “Eu tenho procurado a chance de explorar este grande objeto que apareceu no sonar há tanto tempo. Foi incrível explorar essa área e encontrar essa fascinante formação vulcânica repleta de tanta vida”, disse o mergulhador.

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Na ocasião do exame, os pesquisadores observaram esponjas, corais, peixes, lagostas e muito mais no topo da cordilheira de basalto, que foi provisoriamente nomeada de Nargeolet-Fanning Ridge em homenagem a Nargeolet e Oisín Fanning, este último especialista na missão de expedição.

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Ao ser convidado para desvendar o “mistério do Titanic”, Fanning aceitou de cara a proposta, pois sabia que queria fazer parte do esforço. Embora leve algum tempo para vasculhar todas as imagens e vídeos do mergulho, a equipe está disposta a compartilhar suas descobertas com outros cientistas para melhorar o conhecimento sobre a vida marinha profunda.

O naufrágio e a diversidade marinha na região

Outro ponto interessante será observar as mudanças nos tipos de vida, a concentração de organismos e a composição do ecossistema, e como esses fatores variam entre a Cordilheira De Nargeolet-Fanning e o local do naufrágio. Os pesquisadores também coletaram inúmeras amostras de água que podem ser analisadas para aprender mais sobre as espécies recém-descobertas. Modelos de computador também serão usados para descobrir como a vida está e se desenvolve.

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