As eleições de 2022 já chegaram ao fim, porém, as redes sociais ainda estão debatendo o pleito e ativistas políticos da direita afirmam estar sendo censurados no Twitter pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um comentarista político brasileiro chegou a encaminhar um pedido de ajuda a Elon Musk e o bilionário prometeu investigar a suposta censura.
“É claro que o Twitter precisa obedecer às decisões do ‘tribunal’ brasileiro. Mas a empresa foi além, impondo espontaneamente sua própria censura, ainda mais rigorosa do que a de nossos tribunais falhos. Seus moderadores estão sendo mais ditatoriais do que nossos próprios tribunais”, escreveu Paulo Figueiredo.
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Elon Musk já se declarou um apoiador irrestrito da liberdade de expressão, fato que está fazendo o Twitter perder anunciantes que temem os novos rumos da rede social na mão do empresário.
Em resposta a Figueiredo, Musk prometeu que iria analisar a situação, mas não deu mais detalhes do que pode ou deve fazer com o fato.
A direita e a extrema-direita brasileira parecem enxergar em Elon Musk a possibilidade de compartilhar seus pensamentos sem se preocupar com as decisões do TSE. Provavelmente, a esperança surgiu no fato do bilionário ter admitido poder reverter o banimento de Donald Trump do Twitter.
O ex-presidente dos Estados Unidos teve sua conta do Twitter deletada após incitar apoiadores a invadirem o Capitólio, em janeiro de 2021, após o final das eleições presidenciais dos EUA.
Nos últimos dias, o Twitter suspendeu algumas contas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), como os deputados Nikolas Ferreira e Carla Zambelli, o pastor André Valadão, o cantor Zezé di Camargo, o empresário Luciano Hang, entre outros.
O TSE vem pedindo o bloqueio de perfis que estejam levantando suspeitas sem provas sobre uma fraude nas urnas eletrônicas. O tribunal também averigua contas que motivem os movimentos antidemocráticos e inconstitucionais, como os bloqueios de estradas federais.
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