No mundo atual, é possível observar uma revolução tecnológica, onde os itens físicos do cotidiano estão conectados à internet e são capazes de comunicar e compartilhar informações ao redor do mundo. Esse fenômeno recebeu uma nomenclatura: A Internet das Coisas (IoT).
Os PCs e smartphones não são os únicos dispositivos que estão conectados à rede mundial de computadores. Nos últimos anos, recebemos vários utensílios e ferramentas que ganharam conexão com a internet, desde TVs, geladeiras, sistemas de alarme inteligentes, meios de transporte, câmeras, entre outros itens.
Com isso, o mundo físico e o digital estão convergindo. De acordo com a Forbes, há uma previsão de 43 bilhões de dispositivos conectados à IoT em 2023, gerando, coletando e ajudando no uso dos dados em qualquer forma possível.
A revista estadunidense pontua que o próximo ano deve definir como a tecnologia será utilizada na indústria e nas empresas do segmento. Na área dos negócios, o metaverso tentará se destacar e fazer aplicações que interajam entre o mundo real e virtual.
Nesse sentido, entra em cena o conceito dos gêmeos digitais, que são representações virtuais de um ativo real – uma réplica de um objeto físico. Utilizando dados de sensores de IoT. Essa tecnologia deve estar mais realista e o metaverso vai procurar compreender melhor o seu funcionamento e como isso pode influenciar nos resultados de negociações empresariais. A questão também influenciará no varejo, em que gerentes podem monitorar o movimento das lojas em tempo real e fazer ajustes em promoções e nas análises de comportamento do cliente.
Dispositivos IoT também devem marcar presença na questão de segurança dos usuários contra formas de ataques cibernéticos e outras possibilidades. Quanto mais ferramentas utilizadas, mais portas e janelas estarão abertas para invasores e por isso, as empresas e fabricantes vão lutar para intensificar a segurança de dados enquanto o número de dispositivos aumentará em 2023. Segundo a Forbes, os gastos com medidas de segurança devem atingir US$ 6 bilhões (cerca de R$ 30,7 milhões) no ano que vem.
A área da saúde também receberá oportunidades de avanço na tecnologia e o valor de mercado dos dispostivos de medicina habilitados com IoT deve chegar em US$ 267 bilhões (cerca de R$ 1,3 trilhão) em 2023. As mudanças devem surgir principalmente nos sensores de monitoramento que permitirá observar a condição dos pacientes tanto fora do hospital quanto no consultório médico. Muitos especialistas estão expandindo o conceito de “ala hospitalar virtual”.
Os consumidores também devem receber ferramentas IoT que oferecem melhores informações sobre saúde e condicionamento físico. Isso reduzirá a pressão sobre os sistemas de saúde e vai ajudar a obter uma melhor compreensão de dietas e exercícios para saúde.
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Por fim, há também uma expectativa sobre leis europeias que exigirão mais firmeza aos fabricantes, operadores de dispostivos e gigantes de tecnologia. As instituições da área, com isso, devem seguir regras mais rígidas em relação às coletas e armazenamento de dados e proteção contra violações de segurança.
Em 2023, os governos devem começar a entender os efeitos que uma IoT em expansão gradativa pode causar, sejam efeitos positivos ou negativos. Assim, além da UE, a China é outro país que está analisando a implementação de novas tecnologias e examina a situação com cautela, evitando conflitos envolvendo direitos pessoais e questões de privacidade.
Informações via Forbes
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