O objetivo da Neuralink é desenvolver implantes cerebrais que possam, no futuro, curar doenças cerebrais e até mesmo aperfeiçoar os aprendizados de seus utilizadores. Até hoje os avanços da empresa não estão muito claros e suas pesquisas são um tanto quanto nebulosas, mas Max Hodak, um dos fundadores da companhia junto com o Elon Musk, lançou uma startup rival.

A Science Corp, com seu nome criativo, pretende fazer algo parecido com a empresa de Musk, mas sem a parte de precisar furar a cabeça de seus usuários. Hodak deixou a Neuralink em maio do ano passado e sumiu do mapa, até dar as caras novamente com sua nova empreitada que parece ter saído de um filme de ficção científica.

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Para acessar o cérebro, a tecnologia utiliza os nervos ópticos em um mecanismo baseado na fotónica, que utiliza luz e lasers para manipular os sentidos. Os objetivos da Science Corp são parecidos com os da Neuralink e segundo seu criador o modelo só muda a forma como acesso a rede neural acontece.

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O projeto, claro, é bastante caro e só foi possível por conta de um financiamento de 160 milhões de dólares conseguido por Hodak. O empresário acredita que será possível utilizar o sistema para tratar pacientes com dificuldades cognitivas e até de movimento.

Protótipo da Science Corp (Imagem: Divulgação)

“Estamos começando com pacientes doentes muito deficientes, com graves necessidades físicas”, explicou em entrevista à Bloomberg. O protótipo da primeira versão do equipamento já existe e é chamado de Science Eye. Ele foi usado para tratar a perda de visão em coelhos e contou com a implementação de uma fina camada de laser na retina dos animais.

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“Mas se aperfeiçoarmos essa tecnologia cinco ou seis gerações, podemos substituir óculos (de realidade virtual) por apenas um pequeno implante no olho”, completou Hodak. Os testes em humanos devem começar nos próximos anos.

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