Cada nova imagem do universo captada por equipamentos ultramodernos como o Telescópio Espacial James Webb (JWST) traz grandes revelações sobre a história, a dinâmica e os mistérios cósmicos. Mas o “velhinho” Hubble, em operação há mais de 32 anos, também continua nos presenteando com registros incríveis, mostrando que ainda tem muita informação para oferecer.

Uma prova disso está na mais recente captura feita por essa preciosidade: a fusão galáctica Arp-Madore 417-391, localizada a 670 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Eridanus.

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À direita da imagem, a fusão galáctica Arp-Madore 417-391. Créditos: ESA/Hubble & NASA, Dark Energy Survey/DOE/FNAL/DECam/CTIO/NOIRLab/NSF/AURA, J. Dalcanton

Esta nova imagem do telescópio administrado em parceria pela NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) faz parte do catálogo Arp-Madore, uma galeria de galáxias particularmente peculiares espalhadas pelo hemisfério celeste sul, com algumas interagindo sutilmente e outras colidindo entre si.

Arp-Madore 417-391 é uma das mais intrigantes dessas colisões. Isso porque as duas galáxias foram distorcidas pela gravidade e espiraladas em um anel colossal, deixando seus núcleos alinhados lado a lado – algo extremamente incomum, segundo a NASA.

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De acordo com um comunicado da agência, para capturar essa cena, o Hubble usou sua Câmera Avançada de Pesquisas (ACS), instrumento desenvolvido para caçar galáxias e aglomerados galácticos no universo antigo. 

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Ao longo dos 20 anos que tem contribuído para as descobertas científicas do telescópio, a ACS esteve envolvida em tudo, desde o mapeamento da distribuição da matéria escura até o estudo da evolução dos aglomerados de galáxias.

O registro integra uma seleção de observações do Hubble projetadas para criar uma lista de alvos interessantes para observações de acompanhamento do Webb e de telescópios terrestres. 

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