Os conflitos de Elon Musk contra a Apple estão rendendo repercussões na web. Nos últimos dias, o novo CEO do Twitter postou uma série de tuítes em que critica a fabricante do iPhone e em uma das publicações, ele afirma que “entraria em guerra” com a gigante tech – antes do tuíte ser deletado.

Nesta segunda-feira (28), Musk alegou que a Apple está “planejando reter o Twitter da App Store“. O empresário, no entanto, não detalhou os planos da empresa do iPhone, mas destacou que a fabricante teria pensando em “parar de anunciar no Twitter”.

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Musk, com isso, está tentando criar planos ao pensar na possibilidade de problemas envolvendo a Apple. No último fim de semana, o CEO chegou a declarar que criaria seu próprio tipo de smartphone em caso de medidas da fabricante do iPhone contra o Twitter.

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A Apple já removeu alguns apps da sua loja devido às políticas da empresa. Esse foi o caso da plataforma Parler, conhecida por ser uma mídia social utilizada por seguidores de Donald Trump, ex-presidente dos EUA. O aplicativo foi excluído da App Store após medidas negligentes de moderação de conteúdo em meio às invasões no prédio do Capitólio, no dia 6 de janeiro deste ano – também seria excluído na Play Store.

Para a Apple, a Parler estaria permitindo a circulação de discursos de ódio e apologia à violência em sua plataforma, sem se preocupar com a questão. Após uma revisão em sua política, o aplicativo voltou a ficar disponível tanto na loja da Apple quanto do Google.

Nesse sentido, tendo em vista algumas atitudes e medidas realizadas, Musk estaria acreditando que o Twitter pode seguir o mesmo destino da Parler em algum momento. Alguns levantamentos indicam que a rede social sofreu um aumento de discursos de ódio após o empresário assumir a empresa. Uma das medidas consideradas controversas seria a reativação de contas anteriormente suspensas, como a de Trump.

Na questão dos anúncios publicitários, Musk questionou a Apple e marcou até mesmo o CEO da empresa, Tim Cook. “A Apple praticamente parou de anunciar no Twitter. Eles odeiam a liberdade de expressão na América? O que está acontecendo aqui @tim_cook?”, disse ele.

Continuando seu discurso contra a gigante do iPhone no Twitter, Musk destacou algumas postagens de usuários que relataram problemas relacionados à conteúdos do aplicativo na App Store. “Quem mais a Apple censurou?”, tuitou o empresário.

Não há confirmações pela Apple sobre uma paralisação dos anúncios pelo Twitter. Por outro lado, a gigante tech seria mais uma entre várias empresas que pausaram parcialmente ou completamente as peças publicitárias pela plataforma. Segundo um levantamento da Media Matters, 100 dos maiores anunciantes da rede social do passarinho azul deixaram a empresa após Musk ter assumido a empresa em outubro.

Informações via Mashable

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