Na área militar, a tecnologia hipersônica é um dos campos mais importantes de desenvolvimento para o futuro, permitindo alcançar velocidades nunca antes vistas. Um novo projeto da Universidade do Arizona quer unir essa vantagem com um sistema de navegação avançado e totalmente autônomo.
De início, vale ressaltar que o termo hipersônico é usado para definir uma velocidade cinco vezes maior que a do som, ou seja, igual ou superior a Mach 5. No mundo real, é preciso pilotar essas máquinas militares que atingem mais de 6 mil km/h com extrema precisão, já que qualquer erro pode ser catastrófico. É aí que entra a direção autônoma, que promete ser mais segura e eficaz.
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Interceptadores hipersônicos, por exemplo, que funcionam como defesa contra aeronaves inimigas, poderiam tirar proveito de um “cérebro” mais inteligente e poderoso, controlado por esse novo e robusto sistema de orientação e navegação.
É justamente isso que a pesquisa que já conta com um apoio de US$ 4,5 milhões deseja alcançar. O líder do projeto, Roberto Furfaro, é professor de sistemas e engenharia industrial na Universidade do Arizona e vai usar o Centro de Pesquisa Hipersônica da universidade para simular e estudar o comportamento desses interceptadores autônomos em ambientes e velocidades extremas.
Outros veículos também serão “treinados” no futuro para navegar em ambientes desafiadores em alta velocidade, aprendendo a reagir sozinho e com precisão. Segundo a UArizona, o tipo de aprendizado de máquina que será usado no projeto é inédito e representa um passo importante rumo ao desenvolvimento da tecnologia hipersônica.
Imagem principal: Lockheed Martin/Divulgação
Via: College of Engineering News
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