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Um grupo de pesquisadores descobriram uma nova espécie de tubarão em uma viagem de estudos da biodiversidade. Ela foi realizada no Gascoyne Marine Park, no mar ocidental da Austrália e tinha como objetivo conhecer melhor a diversidade da vida marinha nas profundezas do mar australiano. Alguns exemplares foram coletados, e entre eles está uma nova espécie de tubarão chifre.
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Os tubarões-chifres são um grupo composto pelas menores espécies de tubarão conhecidas do mundo, não passando de 1,2 metros de comprimento. Eles possuem barbatanas com espinhos e uma protuberância acima dos olhos, que origina seu nome. Outra de suas características mais marcantes é sua coloração bege, com manchas mais escuras nas laterais, como se fosse bolinhas. A espécie encontrada pelos pesquisadores da CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization), entretanto, é listrada.
As espécies desse grupo de animais geralmente vivem em águas rasas de todo o Oceano Pacifico, e no oeste do Oceano Índico. O curioso é que o tubarão-chifre listrado foi encontrado a 150 metros de profundidade. Os cientistas já conheciam esse animal há algum tempo, mas estudos mais avançados sobre ele ainda não tinham sido realizados. Agora com o espécime coletado eles vão poder conhecê-lo melhor e entender seu comportamento.
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Outras espécies coletadas
Outra espécie de tubarão também foi encontrada na viagem, um tubarão-fantasma. Eles são nativos da Austrália e da Indonésia e vivem em profundidades de até 350 metros. O encontro de um espécime desses animais é de interesse dos pesquisadores por se tratar de uma espécie classificada como vulnerável de extinção pela UICN (União Internacional para Conservação da Natureza).
Além desses tubarões, outros animais também foram coletados pelos cientistas. Muitos deles não são conhecidos pela ciência ainda como Will White, especialista em tubarões envolvido na pesquisa, em resposta a Newsweek. “A Austrália tem uma propriedade marinha verdadeiramente enorme que abriga algumas das mais diversas formas de vida marinha do planeta, mas ainda sabemos muito pouco sobre o que vive sob as ondas. Desde o primeiro levantamento desta viagem, fizemos novas descobertas e coletamos dados que serão vitais para ajudar a proteger e conservar a vida em nossos oceanos”. disse ele.
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