A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Butantan se reuniram na última sexta-feira (9) para avaliar o desenvolvimento de uma vacina trivalente contra a covid-19. Segundo informações do Estadão Conteúdo e UOL, a ideia é que o imunizante garanta maior proteção não apenas contra a cepa original, mas também contra a Ômicron e a Delta, duas variantes consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como de preocupação. 

Os órgãos analisam fabricar uma versão atualizada da CoronaVac, da chinesa Sinovac. Conforme o Butantan, os dados para essa produção ainda são preliminares, tendo a Sinovac já conduzido dois estudos pré-clínicos. Testagens também já foram realizadas, mas apenas em animais, contudo, a farmacêutica está recrutando voluntários para seguir para uma nova fase de testes. 

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Durante a reunião, também foram discutidos os pontos que devem ser observados para um futuro pedido de autorização e os critérios de segurança e eficácia da futura vacina. Ainda não há estudos de novas versões da CoronaVac no Brasil ou mesmo pedidos de autorização protocolados. 

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A CoronaVac foi a primeira vacina a ser aplicada no Brasil. Nacional, a versão monovalente foi inicialmente aprovada de forma emergencial. Atualmente ela é permitida a partir dos três anos. 

Coronavac no Instituto Butantan
Imagem: Rafael Serathiuk/Shutterstock

Vacinas bivalentes da Pfizer 

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Recentemente, a Anvisa aprovou, sob regime emergencial, o uso das vacinas bivalentes da Pfizer. Elas protegem contra a variante Ômicron original e a sua subvariante BA1. O Brasil recebeu na sexta-feira (9) o primeiro lote com 1,4 milhão de doses. 

Em comunicado, o Ministério da Saúde informou que o contrato firmado com o laboratório prevê a entrega de todas as vacinas disponíveis, com as atualizações, e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para identificação, os frascos das vacinas bivalentes têm tampa na cor cinza, cada um com seis doses. 

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As doses passarão por avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. As orientações sobre a distribuição, a aplicação das vacinas e o público-alvo serão divulgadas pelo Ministério da Saúde, em nota técnica, nos próximos dias. 

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