Arqueólogos da Universidade de Cambridge descobriram uma coleção de jóias de ouro e pedra sabão enquanto trabalhavam na necrópole de Tell El-Amarna, na província de Minya, no Alto Egito. Segundo o secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Mostafa Waziri, as joias foram recuperadas da tumba de uma jovem adulta que foi enterrada junto com elas.
A tumba onde as joias foram localizadas, está localizada no Cemitério do Deserto do Norte em Amarna. O local conta com alguns poços de câmara e túmulos funerários, e a jovem estava enterrada em um deles, junto com outros indivíduos. Ela estava enrolada em tecido e esteiras de fibra vegetal, junto com um colar de pingentes em forma de pétalas e três anéis.
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A ruínas da cidade de Akhetaton
A descoberta faz parte de pesquisas do projeto Amarna que atua desde 2005 e tem o objetivo de entender o modo de vida e as tradições funerárias da antiga população da cidade. A antiga cidade foi lar do faraó monoteísta Akhenaton, Nefertiti e Tutancamon e é um dos sítios arqueológicos mais importantes do mundo.
O sítio arqueológico onde as joias foram encontradas fica a 12 quilómetros de de Minya e contém as ruínas da cidade de Akhetaton. A cidade foi construída na 18ª dinastia do Antigo Egito, pelo faraó Akhenaton e sua esposa Nefertiti em honra ao deus do Sol Aton. Amarna conta com magníficos templos e palácios construídos em adoração ao deus.
Os pesquisadores da Universidade de Cambridge estudam o sítio arqueológico desde 1977, quando iniciaram as escavações em Tel El-Amarna. Elas incluem o grande Templo de Aten, a vila de Al-Ahgar, o palácio do norte e as casas de Re e Banehsi. Além de trabalhos de reconstrução do templo de Atun, no Palácio do Norte.
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