Muito se engana quem pensou que as decisões polêmicas de Elon Musk no Twitter haviam acabado. O bilionário quer que a rede social rastreie seus usuários, mesmo que não tenha autorização deles para isso.
A medida vai utilizar os anúncios do Twitter para realizar o rastreamento, tática que viola as regras da App Store, loja de aplicativos da Apple. A proposta de Musk visa economizar dinheiro e faz parte de um pacote de “medidas desesperadas”, que incluiu o não cumprimento da promessa de indenização de ex-funcionários.
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De acordo com o Plataformer, o problema em receita começou a surgir com as mudanças do Twitter Blue, que reduz a visualização de anúncios pela metade. A alteração impacta em cerca de US$ 6 em receita mensal de anúncios por usuário.
Para solucionar o problema, Elon Musk sugeriu então que o Twitter force todos os usuários a autorizar os anúncios personalizados. Porém, a sugestão fere as diretrizes da Apple e pode colocar um fim no acordo de paz entre a rede social e a gigante dos celulares.
O item 3.2.2 das diretrizes de software da Apple aponta que “os aplicativos devem permitir que um usuário obtenha o que pagou sem tarefas adicionais. Os softwares não devem pedir para habilitar o rastreamento ou ações semelhantes para o uso completo”.
Recentemente, Elon Musk e Apple se estranharam publicamente. O bilionário reclamou das taxas cobradas pela fabricante de celular e chegou a declarar guerra contra a empresa pelo “fim da censura na América”.
Algum tempo depois, Musk se encontrou com Tim Cook, CEO da Apple, e afirmou que o problema havia sido resolvido e não passava de um mal-entendido.
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