Dia cinco de dezembro foi o Dia Mundial do Solo. Por conta disso, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lembrou que 95% do que comemos vem diretamente ou indiretamente da terra, seja frutas, verduras e até mesmo animais.
O problema é que um estudo feito pela entidade mostrou que os solos estão perdendo nutrientes por conta da rápida degradação, e isso acaba prejudicando diretamente os alimentos, que se desenvolvem com cada vez menos nutrientes.
A Organização das Nações Unidas (ONU), estima que quase 2 bilhões de pessoas, aproximadamente um quarto da população mundial, sofrem com falta de micronutrientes. Felizmente, diversas práticas e tecnologias estão em estudo para ajudar a regeneração dos solos, oferecendo melhor qualidade para um plantio e colheita saudáveis.
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Além disso, a indústria buscar paralelamente outras ferramentas para ajudar no aumento da produtividade, como as fazendas verticais de trigo. E claro, diminuindo, também, o uso de agrotóxicos e fertilizantes, segundo o Fast Company Brasil.
Atualizações recentes
A BASF, empresa alemã conhecida na indústria química, está trabalhando com uma projeção de 10 anos para inovações agrícolas. Seus estudos visam reforçar a segurança alimentar para as próximas gerações e, ao mesmo tempo, minimizar os impactos da agricultura sobre o clima e o meio ambiente.
A empresa busca resultados que diminuam a quantidade de produtos, como soluções biológicas e químicas, no plantio. O foco é melhorar a quantidade nos principais cultivos, como soja, milho, algodão, arroz e trigo, assim como frutas e vegetais. Segundo a FAO, eles representam mais de 50% das terras agrícolas do mundo. Além das inovações criadas e aplicadas em grande escala têm o potencial de tornar a agricultura ainda mais produtiva e sustentável.
“Precisamos encontrar o equilíbrio certo para obter melhor produtividade e que atenda às exigências das gerações futuras, que tenha um impacto mínimo sobre o meio ambiente e que ajude os agricultores a terem longevidade nos seus negócios”, diz Lívio Tedeschi, presidente da divisão de soluções para agricultura da BASF. Em uma escala menor, a empresa está investindo para melhor produtividade de fazendas indoor, permitindo frutas, vegetais e legumes frescos. Segundo a companhia, este segmento está crescendo em todo o mundo, puxado principalmente por consumidores que buscam alimentos cultivados de forma sustentável.
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