O jornal britânico The Guardian, informou que na noite de terça-feira (20) seus sistemas começaram a ser afetados por um ataque do qual acredita ser ransomware. O incidente fez com que funcionários fossem instruídos a trabalhar de casa pelo resto da semana.

  • O jornal informou que as publicações do site não foram afestadas
  • Informações sobre dados comprometidos e pedido de resgate não foram divulgadas
  • Ataques ransomware estão se tornando cada vez mais regulares com veículos e empresas de comunicação

“Como todos sabem, houve um incidente grave que afetou nossa rede e sistemas de TI nas últimas 24 horas. Acreditamos que seja um ataque de ransomware, mas continuamos considerando todas as possibilidades”, disseram Anna Bateson, executiva-chefe do Guardian Media Group e Katharine Viner, editora-chefe, em nota aos funcionários.

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Ransomware
(Imagem: vchal/ Shutterstock)

Os ataques ransomware são práticas de hackers para obter informações de sistemas ou rede de computadores, bloqueá-los e realizar extorsão pedindo um valor de resgate para que os dados sejam recuperados.

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O jornal não informou ao certo quais dados foram comprometidos ou se foi feito algum pedido de resgate. Mas relatou que as publicações online não foram afetadas. 

“A publicação online praticamente não foi afetada, com as histórias continuando a ser escritas e publicadas no site e aplicativo do Guardian”, escreveu Jim Waterson, editor de mídia do jornal.

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Jornais e sites de notícia têm sido regularmente alvo de ataques e invasões desse tipo. Em setembro, o site de negócios norte-americano Fast Company teve seus sistemas internos invadidos. O New York Post também foi hackeado em outubro deste ano. 

No início de 2022, um dos maiores grupos de comunicação de Portugal, O Imprensa, foi alvo de uma invasão. O grupo cibercriminosos, Lapsus$ se responsabilizou pelo ataque ransomware. “Os dados serão vazados caso o valor necessário não for pago. Estamos com acesso nos painéis de cloud (AWS), entre outros tipos de dispositivos. O contato para o resgate está abaixo”, dizia a mensagem apresentada no site do O Expresso, um dos veículos do grupo de comunicação português.

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