O grupo Lapsus$, que afirma ser responsável por supostos ataques hacker ao Ministério da Saúde e à operadora Claro aqui no Brasil, diz ser autor de um ataque realizado contra sites da imprensa de Portugal. O Imprensa, considerado o maior grupo de comunicação social português e proprietário de veículos como o jornal Expresso, o canal Sociedade Independente de Comunicação (SIC) e a revista Blitz, confirmou o ocorrido em suas redes sociais.

Na madrugada do último domingo (02/01), os sites e perfis de mídia social do grupo Imprensa começaram a apresentar problemas relacionados ao ocorrido. Ao ser acessado o site do Expresso, por exemplo, uma página precisamente na mesma linha da que aparecia no site do Ministério da Saúde brasileiro na ocorrência de dezembro era mostrada, informando um ataque de ransomware.

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Imagem de como estava o site do jornal Expresso, de Portugal, após o ataque hacker
Imagem: Reprodução/CNN Portugal

A mensagem que aparecia dizia que “os dados serão vazados caso o valor necessário não for pago. Estamos com acesso nos painéis de cloud (AWS) entre outros tipos de dispositivos. O contato para o resgate está abaixo”. Entretanto, os dados que teriam sido acessados (e obtidos), além do valor de resgate, não foram detalhados.

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Sites do Imprensa ainda estão fora do ar

Hoje (03/01), nas páginas afetadas, aparece apenas a informação: “Site temporariamente indisponível. Retomaremos logo que possível. Acompanhe-nos nas redes sociais”. As mídias sociais dos canais de imprensa do grupo, ao que tudo indica, já retomaram a normalidade.

Em decorrência do ataque sofrido, o Expresso também emitiu um alerta quando conseguiu retomar suas redes sociais. O jornal avisava que um email – que não era de sua autoria – foi enviado aos leitores com o subject: “Presidente afastado e acusado de homicídio”, além dos dizeres “Lapsus$ é o novo presidente de Portugal”, acompanhados de um link para um chat no Telegram. A mensagem falsa também chegou a aparecer nas redes sociais.

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O grupo Imprensa afirma que está trabalhando com as autoridades competentes, com a Polícia Judiciária e com o Centro Nacional de Cibersegurança de Portugal para serem dadas mais respostas ao ataque.

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