Funcionários do Google na Suíça enviaram uma carta ao vice-presidente de recursos humanos da empresa, destacando as preocupações sobre o novo sistema de avaliação de funcionários. O alerta surgiu com as demissões que estão ocorrendo no sistema administrativo. O medo é que isso se encaminhe para desligamentos mais amplos.
“O número e a disseminação de relatórios que chegaram até nós indicam que pelo menos alguns gerentes foram pressionados agressivamente para aplicar uma cota”, escreveram cinco trabalhadores do Google, segundo o The New York Times.
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O Google está passando por grandes mudanças desde o fechamento de um de seus escritórios menores, durante o cancelamento de projetos de moderação de conteúdos e as várias reuniões para se estabelecer o planejamento de 2023. Isso gerou uma grande ansiedade em seus funcionários, e as preocupações só aumentaram quando a empresa de tecnologia começou a distribuir cartas de demissão aos seus funcionários, em meio a uma crise econômica global.
No mês passado, a Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, desligou cerca de 11 mil profissionais, ou aproximadamente 13% de sua força de trabalho. A Amazon também começou a demitir cerca de 10 mil pessoas de cargos corporativos e de tecnologia, ou cerca de 3% de seus funcionários. E o Google está indo por este caminho.
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Em outubro, com a queda do mercado de publicidade digital, a Alphabet, conglomerado que possui diretamente várias empresas que foram pertencentes ou vinculadas ao Google, informou que os lucros caíram 27% no terceiro trimestre em relação ao ano anterior, o equivalente a US$ 13,9 bilhões.
Sundar Pichai, executivo-chefe, disse em outubro que a empresa “se concentraria em um conjunto claro de prioridades de produtos e negócios”. Ele também disse que iria desacelerar as contratações e “moderar” o crescimento de suas despesas. O Google não se pronunciou ainda.
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