A rede de saúde integrada Dasa informou na quinta-feira (5) que identificou o primeiro caso da subvariante XBB.1.5 da Ômicron no Brasil. O caso foi detectado em amostra de uma paciente de Indaiatuba, no interior de São Paulo, coletada em novembro do ano passado. 

De acordo com a epidemiologista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, a subvariante XBB.1.5, também conhecida como Kraken, é a versão mais transmissível da covid-19 identificada no mundo até agora.  

publicidade

Leia mais! 

A especialista acrescentou que a subvariante já foi identificada em 29 países e pode estar circulando em outros locais sem ter sido detectada. “Esperamos mais ondas de infecção em todo o mundo, mas isso não precisa se traduzir em mais ondas de morte porque nossas contramedidas continuam funcionando.”  

publicidade
variante Ômicron
Imagem: shuttrstock/angellodeco

Especialistas brasileiros têm demonstrado preocupação com a chegada dessa subvariante que, além de mais transmissível, parece também escapar parcialmente das defesas, embora, até este momento, não haja indicação de que provoque doença mais grave do que já é conhecido, até agora, das Ômicrons. Eles recomendam que a população continue a usar máscaras de proteção e complete o esquema vacinal contra a covid-19, que protege principalmente contra formas graves da doença.  

Segundo informações da Agência Brasil, a Dasa já comunicou o caso ao Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, e a amostra se encontra no Gisaid, o repositório mundial de sequenciamento.  

publicidade

Covid: reforço vacinal liberado para crianças 

Recentemente, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação de dose de reforço (ou terceira dose) da vacina contra a covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação considera estudos científicos que apontam aumento da proteção com a dose complementar. Veja detalhes aqui! 

publicidade

Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!