O ChatGPT é uma das ferramentas mais comentadas do mundo da tecnologia nos últimos dias. De fato, a plataforma da empresa OpenAI é surpreendente e pode fazer coisas jamais vistas, mas também possui alguns problemas que precisam ser apontados. 

O ChatGPT é um modelo de linguagem treinado com uma variedade de tópicos e estilos. Por enquanto, ele consegue gerar textos escritos de forma natural e coerente – pelo menos, na maior parte das vezes. 

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A ferramenta é usada em aplicações que envolvem texto escrito. Como, por exemplo, aplicativos de escrita automatizada, assistentes virtuais, ferramentas de análise de dados, programação e chatbot.

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E diferente de outros chatbots, como aqueles utilizados por varejistas, o ChatGPT não possui um limite. A ferramenta propicia uma experiência de diálogo baseada em uma inteligência artificial, e é capaz de fazer coisas impressionantes.

A plataforma é capaz de responder quase tudo que é questionado com base no aprendizado de sua inteligência artificial. Nós do Olhar Digital chegamos a testar o ChatGPT com perguntas do Enem 2022, confira o resultado

Falhas do ChatGPT

Grande parte dos problemas encontrados na plataforma da OpenAI também envolve seus usuários. Mas é importante que os responsáveis fiquem atentos a esse tipo de questão. 

Imagem: Shutterstock

O primeiro ponto envolve o suporte para usuários na plataforma. Com a popularidade do ChatGPT, muitas pessoas tentaram acessar a ferramenta e não conseguiram devido ao grande volume de internautas conectados. 

Especificamente sobre a plataforma, é preciso ter atenção ao tipo de conteúdo dado como resposta. Os dados utilizados como base da ferramenta são de até 2021, ou seja, algumas informações podem estar desatualizadas ou até mesmo erradas. 

Outro ponto que precisa de atenção, mesmo que pareça já ter sido resolvido, é o racismo e machismo presente. Inteligências artificiais são baseadas no conhecimento humano e, consequentemente, podem reproduzir preconceitos da sociedade. 

O professor de psicologia e neurociência da UC Berkeley, Steven Piantadosi, contou em dezembro de 2022 que havia feito algumas perguntas ao ChatGPT pedindo que ele considerasse raça e gênero. 

A ferramenta respondeu favorecendo homens brancos, mas parece isso já foi solucionado. Na publicação de Piantadosi, algumas pessoas contaram que fizeram os mesmos questionamentos e receberam como resposta que “não é apropriado basear o potencial de uma pessoa como cientista em sua raça ou gênero“.

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