A falta de informações precisas sobre a disponibilidade de produtos é um dos grandes problemas dos varejistas. Pensando nisso, o Google desenvolveu uma nova ferramenta de inteligência artificial projetada para rastrear os itens que estão nas prateleiras.
Segundo Carrie Tharp, vice-presidente de varejo e consumidor do Google Cloud, a novidade pode ajudar a reabastecer itens fora de estoque mais rapidamente e, por consequência, perder menos chances de vendas.
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Como funciona a nova IA do Google?
A ferramenta pode reconhecer um produto em condições reais, inclusive de ângulos e iluminações diferentes, diz o Google.
- Seu algoritmo pode reconhecer e analisar a disponibilidade de diferentes itens de consumo da mesma forma que o olho humano.
- A ferramenta funciona por imagens fornecidas por câmeras ou usando robôs autônomos (também equipados com câmeras).
- O Google diz que o sistema é treinado em um banco de dados de mais de um bilhão de produtos.
Mas ainda há desafios pela frente. Graham Watkins, vice-presidente executivo de inovação da rede de supermercados Giant Eagle, testou a novidade e disse que a IA mostrou mais de 90% de precisão.
Apesar do resultado, o índice não é alto o suficiente para implantá-lo em larga escala, disse Watkins. Por enquanto, a Giant Eagle fornecerá feedback contínuo ao Google sobre como a ferramenta está funcionando para realizar eventuais ajustes.
Se a câmera estiver muito alta ou baixa, por exemplo, e o algoritmo não conseguir identificar o produto, o Google poderá treiná-lo para reconhecer um novo ângulo de visão.
Quando a novidade chega ao mercado?
A rede de supermercados planeja começar a usar a tecnologia em uma loja real nos próximos meses, no entanto, uma implantação em larga escala levaria vários anos pelo alto grau de despesas de instalação.
Segundo uma análise da Gartner, é esperado que o investimento em tecnologias de verificação de prateleiras aumente devido à necessidade crescente de digitalizar o varejo. Entretanto, ainda pode levar de três a seis anos até que tecnologias como essa se tornem mais comuns.
Com informações do The Wall Street Journal
Imagem principal: Alphabet/Divulgação
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