Relâmpagos vulcânicos foram documentados em cerca de 200 erupções nos últimos 200 anos – o que torna o fenômeno, que geralmente dura apenas uma fração de segundo, extremamente raro de se fotografar ou gravar.

Fuego, um dos maiores e mais ativos vulcões da América Central, tem entrado em erupção com frequência desde janeiro de 2002. Durante esses mais de 20 anos em atividade, ele já chegou a proporcionar a alguns visitantes a sorte de testemunhar um relâmpago vulcânico – como este abaixo:

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Com uma altitude de mais de 3,7 mil metros, o vulcão, que tem vista para a cidade de Antígua, na Guatemala, geralmente emana pequenas plumas de gás e cinzas a cada 15 a 20 minutos, quando não está em erupção ativa.

Ele entrou em erupção pela última vez em dezembro de 2022. A erupção começou com explosões fracas e altas nuvens de cinzas que se elevavam acima da montanha. A lava estava fluindo mais de 480 metros acima da cratera.

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Entre os dias 4 e 10 de janeiro deste ano, o vulcão sofreu de duas a oito explosões por hora, e plumas de cinzas subiram mais de 1,2 km acima da borda da cratera, de acordo com uma atualização recente do Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia da Guatemala.

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Outras imagens de relâmpagos vulcânicos

Relâmpagos vulcânicos são descargas elétricas causadas por uma erupção vulcânica e não por uma tempestade comum. Eles surgem da colisão e fragmentação de partículas de cinzas vulcânicas (e às vezes gelo), que geram eletricidade estática dentro da pluma vulcânica.

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Diferentemente dos raios das tempestades, os relâmpagos vulcânicos também podem ocorrer antes que os cristais de gelo se formem na nuvem de cinzas.

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