EUA recuperam peças e sensor de suposto balão espião da China

Militares não descartam que o artefato seja uma aeronave espiã
Gabriel Sérvio14/02/2023 11h09, atualizada em 14/02/2023 21h35
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Uma equipe da Marinha americana informou que conseguiu recuperar mais peças do balão chinês abatido no início de fevereiro. Segundo o comunicado oficial dos militares, “destroços significativos” foram encontrados, incluindo sensores, peças eletrônicas e parte da estrutura.

Entenda o caso

  • Na semana passada, os americanos começaram a encontrar as primeiras peças do balão de origem chinesa.
  • O artefato passou dias voando no espaço aéreo norte-americano sem autorização.
  • No dia 4 de fevereiro, foi derrubado por um caça F-22 Raptor na costa da Carolina do Sul, dando início ao trabalho de resgate dos destroços para investigação.

Enquanto a China afirma que o balão servia apenas para monitorar o clima, os EUA não descartam que o dispositivo de alta altitude seja uma aeronave espiã.

Militares recuperam novas peças de suposto balão de vigilância da China.
Militares recuperam novas peças de suposto balão de vigilância da China. Imagem: Ryan Seelbach/US NAVY/AFP

Mais três objetos voadores ainda de origem desconhecida foram abatidos nos EUA desde então, um voava sobre Alasca e os demais no espaço aéreo canadense.

  • O que se sabe até aqui é que governo estadunidense afastou a possibilidade de ser algo de fora de nosso planeta.
  • Mais de 40 países também relataram avistamentos parecidos nas últimas semana;
  • Oficiais alertam que os objetos voavam na mesma altitude de aviões civis.

Leia mais:

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O avistamento de balões suspeitos também chegou na China. No domingo (12), as autoridades locais afirmaram ter visto um objeto não identificado sobrevoando o mar na cidade costeira de Rizhao, na província de Shandong.

Nesta segunda-feira (13), as autoridades locais informaram que mais de dez balões de alta altitude já passaram por seu território sem autorização desde o ano passado. O Ministério das Relações Exteriores da China, diz que os balões foram enviados pelos EUA — porém, ainda não foram apresentadas provas.

Imagem principal: Twitter/Reprodução

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.