Marcando um ano desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) votará um projeto de resolução para a guerra com foco na “necessidade de alcançar, o mais rápido possível, uma paz abrangente, justa e duradoura”. O pedido irá ocorrer em acordo com a Carta fundadora das Nações Unidas, de 1945. 

  • Serão dois dias de discursos de líderes já na próxima semana; 
  • A votação ocorrerá na quinta-feira (23); 
  • O órgão pedirá que Moscou, capital da Rússia, retire suas tropas e suspenda hostilidades. 

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Contamos com um amplo apoio dos membros. O que está em jogo não é apenas o destino da Ucrânia, é o respeito à independência, soberania e integridade territorial de cada estado.

disse o embaixador da União Europeia, Olof Skoog, que ajudou a redigir o esboço da resolução.  

Embora a resolução da Assembleia Geral não seja legalmente vinculante, ela possui amplo peso político.  

Procurado pela Reuters, o vice-embaixador da Rússia na ONU, Dmitry Polyanskiy, não comentou sobre o documento, que foi recebido pelos Estados-membros nesta quarta-feira (16). 

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Imagem: shutterstock

Rússia deve ser responsabilizada pela guerra 

Vale lembrar que, em novembro do ano passado, a Assembleia votou outra resolução reconhecendo que os russos devem ser responsabilizados pela guerra. O texto foi apoiado por 94 dos 193 membros da assembleia e apontou que a Rússia “deve arcar com as consequências legais de todos os seus atos internacionalmente ilícitos, incluindo a reparação da lesão e qualquer dano causado por tais atos”.  

Outros 14 países votaram contra a resolução, incluindo a Rússia, China e Irã, e 73 se abstiveram, caso do Brasil, Índia e África do Sul. 

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O princípio fundamental da Carta fundadora da ONU é o respeito pela soberania e integridade territorial. Segundo a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, no mês passado, “você não pode ser neutro quando há um país que está atacando outro país. É um ataque à Carta da ONU. É um ataque à soberania de um país independente”. 

Com informações da Reuters e Veja

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