Um fluxo de plasma solar chegou à Terra na noite passada, sobrecarregando a atmosfera com partículas do vento solar que desencadearam raras exibições de auroras vermelhas em vastas porções do Canadá, norte dos EUA e Europa. 

De acordo com o site Space.com, os meteorologistas espaciais prometem que vem chegando ainda mais.

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Isso porque uma sobrecarga de auroras é esperada depois que uma ejeção de massa coronal (CME) foi expelida por uma explosão de plasma da atmosfera superior do Sol na quarta-feira (15).

O que mais impressiona nessa onda de luzes polares dançantes é que ela chegou em raros tons de vermelho que, segundo os cientistas, exigem concentrações mais altas de partículas de vento solar para penetrar mais profundamente na atmosfera da Terra.

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Mike MacLllan, um caçador de autores de Quebec, no Canadá, divulgou no Twitter os registros que ele fez do evento. “Algumas imagens processadas muito rapidamente entre 2h30 e 3h da manhã em Bonaventure, Quebec. Além do verde típico… a aurora era muito vermelha na natureza”.

Nas imagens, percebem-se as chamas em verde neon se transformando em laranja, vermelho e roxo mais acima no céu. 

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Nessa mesma noite, avistamentos semelhantes de auroras vermelhas foram relatados na Escócia e na Noruega

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Segundo a plataforma de meteorologia espacial Spaceweather.com, uma tempestade geomagnética de classe G1 (o nível mais fraco) atingiu nosso planeta nesta sexta-feira (17) às 15h (pelo horário de Brasília), devendo se intensificar para a classe G2 no sábado (18) e permanecendo até domingo (19).

Durante esses eventos, podem ser vistas auroras até no sul do estado norte-americano de Nova York e no norte da Inglaterra, onde as exibições não costumam ser tão frequentes.

Uma tempestade geomagnética G1 tem potencial para causar, além do surgimento de auroras, pequenas flutuações nas redes elétricas e prejudicar algumas funções de satélite – incluindo aquelas para dispositivos móveis e sistemas GPS. 

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