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Um artigo publicado semana passada na revista científica PLOS ONE descreve um peixe pré-histórico gigante que foi encontrado debaixo de uma estrada rural na África do Sul. Segundo os autores do estudo, o fóssil foi escavado em uma estrada perto da fazenda Waterloo, no sul da cidade de Makhanda.
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As análises revelaram que ele é da família Tristichopteridae – um grupo extinto de peixes enormes com barbatanas lobadas que viveram durante o período Devoniano, há 419 milhões de anos.
Durante a escavação, foram encontradas partes do crânio dérmico, da mandíbula inferior, da cobertura branquial e da cintura escapular. A nova espécie foi designada Hyneria udlezinye.
O peixe ao qual pertenciam os restos mortais teria pelo menos oito metros de comprimento, que, segundo o estudo, seria o tamanho médio para essa espécie.
Esta é uma espécie inteiramente nova, ainda conhecida apenas no local da Fazenda Waterloo. Embora a Hyneria lindae relacionada da Pensilvânia tenha sido previamente caracterizada pela descrição de ossos isolados e associações de ossos, esta é a primeira vez que uma reconstrução do crânio e da cintura escapular de uma Hyneria foi alcançada.
Rob Gess, paleontólogo e pesquisador associado do Museu Albany da África do Sul e coautor do estudo, em entrevista ao site Newsweek.
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A família dos tristichopteridos é o grupo de peixe mais intimamente relacionado com os tetrápodes – animais com quatro membros. Eles são frequentemente usados como exemplos da forma ancestral pré-tetrápode.
Acredita-se que esses peixes gigantes evoluíram em Gondwana – uma grande massa de terra que se formou há 550 milhões de anos, muitas vezes referida como um supercontinente. Os cientistas supõem que a espécie migrou para a Euramérica – outro supercontinente antigo.
Segundo o estudo, o espécime descoberto provavelmente era o principal predador de água doce na área da Fazenda Waterloo.
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