Tragédias recentes, como os terremotos na Turquia e na Síria e os temporais no Litoral Norte de São Paulo, reforçam a importância da tecnologia para situações de emergência. E a internet é uma dessas ferramentas fundamentais, principalmente no trabalho de busca e no apoio a sobreviventes. Neste domingo (5), porém, a ONU informou que somente 1/3 dos habitantes dos países mais pobres têm acesso à internet.

Pensando em um mundo globalizado, onde o acesso a esse recurso se tornou extremamente necessário, diversas empresas e big techs trabalham em mecanismos para fornecer internet via satélite para regiões mais pobres e remotas do globo.

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Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), entre os 1,25 bilhão de habitantes que compõem os Países Menos Avançados (PMA), somente 36% têm acesso a um computador com internet. Já na Europa, mais de 90% da população conta com essa possibilidade.

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O “abismo digital” aumentou na última década, declarou a UIT, em uma reunião de cúpula no Catar. Gigantes da tecnologia, como a Microsoft e a Starlink, estão desenvolvendo mecanismos para acabar com a falta de conexão.

Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, afirmou que os países mais pobres são esquecidos pela revolução digital, sendo privados do suporte tecnológico que precisam. As questões em torno dessa discussão são majoritariamente pensadas na representação do acesso ao conhecimento, mercado e oportunidades.

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Promessas do encontro

  • Durante reunião em Doha, no Catar, a Microsoft declarou que vai fornecer acesso à internet para 100 milhões de pessoas na África até 2025.
  • A primeira fase desse teste vai contar com 5 milhões de pessoas conectadas por satélites de órbita baixa do grupo Viasat. Em seguida, outros 20 milhões de pessoas contarão com o sinal fornecido pela empresa local Liquid Intelligent Technologies.
  • A Liquid Intelligent possui cerca de 100 mil km de fibra terrestre no continente e uma rede de satélites.

Via: AFP e Voa News

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