A Meta está trabalhando no desenvolvimento de um aplicativo para concorrer com o Twitter, segundo informou um porta-voz à Reuters. A nova rede social irá permitir postagens em texto e será descentralizada, ou seja, uma plataforma autônoma que não dependerá apenas de um servidor, não tendo necessidade de centralização no gerenciamento de tráfego e recursos.  

  • O novo aplicativo de conteúdo da Meta suportaria o ActivityPub, protocolo descentralizado de rede social que alimenta o Mastodon e outros aplicativos federados; 
  • O Twitter e o Facebook são controlados por únicas empresas, já plataformas descentralizadas como o Mastodon são instaladas em milhares de servidores de computador; 
  • O gerenciamento da rede ocorre por vários administradores voluntários que unem seus sistemas em uma federação. 

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“Estamos explorando uma rede social descentralizada autônoma para compartilhar atualizações de texto. Acreditamos que há uma oportunidade para um espaço separado onde criadores e figuras públicas podem compartilhar atualizações oportunas sobre seus interesses”, disse o porta-voz da Meta à Reuters em um comunicado por e-mail. 

De acordo com o relatório do Moneycontrol, primeiro veículo a divulgar a novidade, a nova rede social terá a marca do Instagram. Usuários poderão se cadastrar usando as mesmas credenciais para login. 

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Imagem: shutterstock

E agora, Twitter? 

Esse não é, no entanto, o primeiro esforço para criar uma alternativa ao Twitter, que passou por diversas demissões, mudanças e polêmicas desde que o bilionário Elon Musk assumiu a plataforma. 

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No final de 2022, quando começaram as primeiras movimentações de Musk, muitos acreditaram (e ainda acreditam) que a rede social iria acabar, nem que fosse gradualmente. E foi assim que emergiu o Koo, plataforma criada na Índia com conceito (e design) parecidíssimo ao Twitter, por isso se apresentou como forte alternativa à rede do passarinho. Saiba mais sobre o app aqui!

O próprio Mastodon também é um concorrente do Twitter, além do Reddit e outros. Claro que, ao menos no Brasil, nenhuma delas tem a popularidade do Twitter, que já tem 16 anos de história, o que não significa que uma gestão ruim não possa mudar isso.

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