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Em 2023, três anos desde o início da pandemia de Covid-19, que resultou em 700 mil mortes no Brasil e obrigou as pessoas a se isolarem e utilizarem máscaras de proteção, muitas pessoas já estão vivendo como se a pandemia fosse algo do passado. No entanto, é fundamental compreender que o vírus ainda está presente na sociedade e, por isso, é crucial tomar medidas preventivas para evitar complicações decorrentes da infecção.
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Nesse contexto, temos a vacina bivalente da Covid. Produzida pela Pfizer, ela oferece imunização tanto para a cepa original da doença quanto para a variante Ômicron, que se tornou a mais prevalente desde 2022. Especialistas apontam que é importante manter a composição original do vírus ainda na vacina, pois podem surgir novas variações mais semelhantes a ela.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, estudos apontam que, pessoas entre 50 e 65 anos vacinadas com a bivalente, tiveram uma diminuição do risco de ter sintomas de Covid entre 40% e 43%. Nas pessoas mais velhas, esse número caiu para entre 37% e 43%.
O estudo ainda indica que as sub variantes BA.4 e BA.5 da Ômicron podem não ser afetadas pelos anticorpos das vacinas monovalentes, até mesmo de quem já recebeu doses de reforço.
Tanto as vacinas bivalentes quanto as monovalentes, da primeira distribuição, agem do mesmo modo no organismo, estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de defesa contra o vírus Sars-CoV-2. Quando infectada pelo vírus, a pessoa vacinada conseguirá combatê-lo rapidamente, pois já tem imunidade.
É necessário que a população fique ciente de que ter vacina com doses atualizadas não é motivo para desmerecer e descartar as primeiras. Se você tomou as monovalentes, seu corpo está protegido de maneira eficiente contra as formas mais graves da Covid-19, desde que obedeça às recomendações do Ministério da Saúde para tomar as doses de reforço.
A imunidade contra a Covid-19 pode diminuir ao longo do tempo, semelhante ao que acontece com a gripe, tornando necessários os reforços da vacina. É fundamental que a população esteja consciente dessa necessidade e que haja uma comunicação clara e eficaz do governo sobre campanhas de vacinação.
E sempre é importante ressaltar que as vacinas ainda podem contrair Covid, mas estão mais protegidas de desenvolver a doença de forma grave e de mortes, que é o foco da imunização.
Fonte: Ministério da Saúde
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Esta post foi modificado pela última vez em 29 de março de 2023 06:27