As pessoas com comorbidades agora fazem parte do grupo prioritário para receber a dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde em nota publicada nessa sexta-feira (31).
Essa decisão foi baseada em orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde), diante da disponibilidade de imunizantes. Essas mudanças acontecem após a OMS alterar as recomendações sobre as doses de reforço da vacina.
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A lista de comorbidades que habilitam a pessoa a ter acesso à dose bivalente de reforço inclui as seguintes doenças:
- Diabetes mellitus;
- Pneumopatias crônicas graves;
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
- Hipertensão arterial estágio 3;
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
- Insuficiência cardíaca (IC);
- Cor-pulmonal e Hipertensão pulmonar;
- Cardiopatia hipertensiva;
- Síndromes coronarianas;
- Valvopatias;
- Miocardiopatias e Pericardiopatias;
- Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
- Arritmias cardíacas;
- Cardiopatias congênitas no adulto;
- Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
- Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
- Doença renal crônica;
- Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
- Obesidade mórbida;
- Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
- Doença hepática crônica.
O Ministério da Saúde destaca não haver necessidade de comprovar a doença para receber a dose adicional e que mais de 9,1 milhões fazem parte desse grupo prioritário. “Ressalta-se que, para este grupo, não haverá exigência quanto à comprovação da situação de comorbidade, sendo suficiente para a vacinação a comorbidade autodeclarada”, pontua a nota publicada pelo MS.
A vacina bivalente é atualização do imunizante produzido inicialmente (monovalente) e protege contra as primeiras versões do coronavírus e mutações, como as subvariantes da ômicron.
Com informações de g1
Imagem destacada: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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