A Austrália decidiu também banir o TikTok de dispositivos ligados ao governo, segundo informou a Reuters. A medida, que já foi adotada por vários outros países, será anunciada oficialmente esta semana.
- O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, concordou com a proibição do uso do TikTok em todo o governo após a conclusão de uma revisão do departamento de Assuntos Internos;
- O estado australiano de Victoria também adotará a medida;
- O país entra para a crescente lista de governos que estão bloqueando o acesso ao aplicativo chinês por questões de segurança — até agora, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Canadá, Bélgica, França, Escócia e a Comissão Europeia já proibiram o aplicativo em celulares oficiais.
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“Enfatizamos que não há evidências que sugiram que o TikTok seja de alguma forma um risco à segurança dos australianos e não deva ser tratado de maneira diferente de outras plataformas de mídia social”, pontuou o gerente do Tiktok na Austrália, Lee Hunter, ao The Age (jornal australiano).
Além dos países mencionados, o Japão também estuda não apenas a proibição do TikTok como de outras redes sociais — no caso do país, o compartilhamento de desinformação seria o motivo para uma regulação contra plataformas de mídia social.
Em outro recente capítulo contra o TikTok, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) também proibiu seus funcionários de usarem o app em dispositivos corporativos.
Atualização: a Austrália anunciou oficialmente o banimento do TikTok de celulares do governo na terça-feira (4). Medida entrará em vigor assim que possível, segundo procurador-geral do país. Exceções serão analisadas caso a caso pelo governo.
O que está acontecendo com o TikTok?
- O TikTok enfrenta escrutínio nos EUA e na UE (União Europeia) por autoridades acreditarem que o processo de coleta de dados da plataforma pode trazer riscos à segurança nacional, entregando informações privilegiadas ao governo chinês;
- Senadores dos EUA lançaram um projeto de lei que bane definitivamente a rede social do país — a proposta já teve apoio do presidente Joe Biden;
- CEO da rede social, Shou Zi Chew, depôs perante o Comitê de Energia e Comércio da Câmara em março em defesa da plataforma;
- Os argumentos do diretor durante audiência de cinco horas não convenceram os legisladores, impulsionando o projeto de proibição em todo território americano, que continua avançando.
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