Uma mancha localizada no membro sudeste do Sol acaba de produzir uma erupção solar de classe M3, um tipo de explosão de média intensidade, mas que pode trazer consequências à Terra quando atinge os polos magnéticos do planeta.

Segundo o portal de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, o evento aconteceu na madrugada desta quinta-feira (6) às 2h53 (pelo horário de Brasília) e causou um pequeno apagão de rádio de ondas curtas sobre o Oceano Índico. 

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Área atingida pela erupção solar M3 nesta quinta-feira (6). Créditos: NOAA/SWPC Boulder

Ainda de acordo com a plataforma, mais explosões podem estar a caminho à medida que a nova mancha solar, ainda não nomeada, se vira para a Terra.

Na imagem abaixo, captada pelo Observatório de Dinâmicas Solares (SDO), da NASA, é possível ver o momento exato em que se deu a explosão.

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Créditos: SDO/NASA

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Erupção solar moderada

Conforme a classificação estabelecida internacionalmente, as erupções solares M são o segundo tipo mais forte, dentro de uma escala distribuída entre as categorias A, B, C, M e X (da mais fraca à mais poderosa delas).

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Dependendo da intensidade com que atingem o campo magnético da Terra, os fluxos de plasma liberados por essas erupções podem causar problemas de flutuações da rede elétrica, interrupções nas operações por satélite e mudanças no comportamento dos animais migratórios, por exemplo.

No entanto, um efeito belíssimo também é provocado por esse tipo de fenômeno: a formação de auroras.

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Recentemente, foi detectada a explosão solar mais forte dos últimos seis anos. A ferocidade do evento tornou as auroras visíveis até em latitudes mais baixas, como o sul dos estados norte-americanos do Novo México e de Colorado, além dos locais já acostumados ao espetáculo, como o Alasca, Canadá e norte da Europa.

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