Conforme noticiado pelo Olhar Digital, uma poderosa tempestade solar, a mais forte dos últimos seis anos, atingiu a Terra na madrugada desta sexta-feira (24). Apesar dessa magnificência, os meteorologistas espaciais não conseguiram prever o evento, sendo pegos de surpresa.

Igualmente surpreendentes foram as auroras provocadas pelo fenômeno, que, por volta da 1h40 da manhã (pelo horário de Brasília), atingiu o nível G4 em uma escala definida pela Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) que vai até 5 graus.

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A ferocidade inesperada da tempestade tornou as auroras visíveis até em latitudes mais baixas, como o sul dos estados norte-americanos do Novo México e de Colorado, além dos locais já acostumados ao espetáculo, como o Alasca, Canadá e norte da Europa.

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Tempestades geomagnéticas são distúrbios no campo magnético da Terra causados por ejeções de massa coronal (CME) – grandes jatos de plasma e campo magnético da atmosfera do Sol. Acontece que essa tempestade geomagnética em particular foi desencadeada por uma CME “furtiva” que – como o nome sugere – é bastante difícil de detectar.

Quando partículas solares energizadas batem na atmosfera terrestre a velocidades de até 72 milhões de km/h, o campo magnético do nosso planeta as canaliza em direção aos polos. 

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A subsequente sobrecarga de moléculas na atmosfera desencadeia as luzes coloridas, que geralmente permanecem limitadas a áreas em altas latitudes. Desta vez, observadores do céu de várias regiões mais distantes dos polos do globo foram presenteados com uma deslumbrante exibição auroral.

Podemos esperar eventos climáticos espaciais mais extremos, como essa poderosa tempestade geomagnética, à medida que o Sol se aproxima do pico de seu ciclo de atividade de 11 anos, esperado para ocorrer em 2025.

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