Uma pesquisa realizada no Brasil revelou que cerca de 30% dos responsáveis por crianças já pensaram em não vacinar seus filhos, fenômeno que tem sido causado principalmente pela falta de informação sobre imunização e a desinformação por notícias falsas.

A campanha “Mais que um palpite” promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria tem tentado não só reverter esses números como também vem trabalhando para esclarecer algumas frases de conhecimento popular, como “leite é tudo igual” e “se ficar no sereno vai pegar pneumonia”, proferidas, segundo eles, pelos palpiteiros. 

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Pode ser a vizinha, um parente ou até mesmo um desconhecido: parece que todo mundo tem um conselho “infalível” para o filho da gente, não é mesmo? Mas, quando o assunto é saúde infantil, nada melhor do que ouvir a voz de quem mais entende de criança: o pediatra

Trecho da campanha Mais que um palpite

A intenção da campanha, que tem sido realizada em grande maioria pelos perfis nas redes sociais, é informar os pais de maneira correta e incentivar que eles não ouçam conselhos médicos de não especialistas e busquem por médicos pediatras.

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Mais de um milhão de de notícias falsas sobre vacinas

De acordo com a Globo, uma pesquisa realizada pelo NetLab, Laboratório de pesquisas da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, contabilizou a quantidade de notícias falsas que foram publicadas sobre vacinação durante o período de 26 de fevereiro a 21 de março.

Mais de um milhão e meio de conteúdos falsos sobre a vacinação foram publicadas e compartilhadas no Whatsapp, Telegram, Instagram, Facebook, Twitter e Tik Tok durante o período, tendo maior pico em 27 de fevereiro quando o Presidente Lula foi imunizado com a vacina bivalente.

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As publicações com intenção de descredibilizar a campanha de vacinação, contavam com narrativas sobre imunização natural e efeitos colaterais, além de publicações que falavam sobre a ineficácia da vacina baseada em falsos estudos internacionais e até mesmo teorias da conspiração de controle populacional.

De acordo com Maria Santine que está a frente do estudo, a maior parte das notícias falsas eram veiculadas em sites caça-cliques, religiosos e blogs conspiracionistas.

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