Em novembro do ano passado, a população da Terra chegou a 8 bilhões de pessoas, número que vem aumentando constantemente. No entanto, esse crescimento não vai durar para sempre. Estimativas apontam que a taxa de natalidade vai despencar em breve.
- De acordo com um relatório da ONU, em 2050 devemos ter 9 bilhões de habitantes. Ou seja, daqui a quase 30 anos;
- O que mostra uma redução no crescimento, já que chegamos a 7 bi em 2011, há 12 anos;
- A redução da população economicamente ativa já é vislumbrada em países da Europa
- Mas até o momento, Ásia, África e América Latina mantém a população global em crescimento alto;
- Isso pode mudar em breve se as atuais perspectivas foram mantidas
Queda na população já deixou de ser hipótese
A redução no crescimento populacional já é fato. Embora alguns pesquisadores argumentam que uma população menor, ou estagnada, significa menos demanda por alimentação e serviços.
Mas outros acreditam que a redução da população economicamente ativa pode causar problemas na economia. Na Europa, já foram vistas medidas para tentar incentivar os cidadãos a terem filhos e a China já acabou com a polêmica política do filho único, que vigorou por 35 anos no país.
O cenário chamado de “Too Little Too Late” acredita em um pico populacional global de 8,8 bilhões em meados deste século e um declínio gradual para 7,3 bilhões em 2100.
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No entanto, esse modelo, assim como outros do tipo, ignoram algumas características fundamentais do crescimento econômico. “Poucos modelos proeminentes simulam crescimento populacional, desenvolvimento econômico e suas conexões simultaneamente”, afirma o economista Beniamino Callegari, um dos autores do relatório.
Nesse futuro hipotético, a pobreza extrema seria eliminada até o ano de 2060, o que teria um impacto profundo no crescimento da população global. Mas para isso, seriam necessários investimentos e um grande avanço econômico, o que torna esse cenário incerto.
“O que pretendemos alcançar com nossos cenários é ilustrar que (1) mudanças demográficas, socioeconômicas e naturais são possíveis e (2) sua magnitude e impacto final dependerão principalmente das ações que vamos realizar tomar nesta década”, completa ainda o estudo.
Via ScienceAlert
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