Em viagem à China, a comitiva brasileira, liderada pelo presidente Lula, foi recepcionada por executivos da Huawei, na sede da empresa, nesta quinta-feira (13).

O CEO da chinesa, Liang Hua, mostrou as instalações e soluções tecnológicas desenvolvidas pela companhia, que foi banida dos EUA. Em nota, o Palácio do Planalto indicou que os executivos da Huawei realizaram palestra para Lula.

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A empresa reforçou o compromisso de trabalhar numa perspectiva de longo prazo para o desenvolvimento sustentável do Brasil, em parcerias com foco em conectividade, inclusão digital, educação, saúde e reindustrialização.

Palácio do Planalto, em nota

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O governo informou ainda que a gigante chinesa de tecnologia destacou seus projetos de conectividade digital em zonas remotas da Amazônia e ações que conectem escolas públicas e interliguem setores de segurança.

Para o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, “visitar gigantes como a Huawei é importante para aproximar o setor de telecomunicações brasileiro das grandes empresas globais”.

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Conhecer os campos de pesquisa e de desenvolvimento de tecnologias dessas empresas é fundamental para o desenvolvimento dos nossos polos tecnológicos.

Juscelino Filho, ministro das Comunicações

Imagem: Ricardo Stuckert/PR

Novas parcerias

O Ministério das Comunicações anunciou a assinatura, nesta sexta-feira (14), “Memorando de Entendimento com os chineses para o intercâmbio de informações sobre políticas, regulamentos e padrões técnicos de telecomunicações”.

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A parceria visa a promoção de pequenas e médias empresas de ambos os países e pretende “proporcionar a troca de visões sobre as principais pautas de tecnologias da informação e da comunicação nos foros internacionais como União Internacional de Telecomunicações (UIT) e G20”.

Outros três acordos foram anunciados:

  • Cooperação industrial: focado no setor privado e prevê tratativas para investimentos e trocas tecnológicas em mineração, energia, infraestrutura e logística, indústria de transformação, alta tecnologia e agroindústria;
  • Economia digital: para construção de infraestrutura econômica capaz de integrar tecnologias interativas inteligentes a atividades, como manufatura avançada, circulação de mercadorias, transportes, negócios, finanças, educação e saúde, que envolve redes de banda larga, navegação por satélite, centros de processamentos de dados, computação em nuvem, inteligência artificial, tecnologia 5G e cidades inteligentes;
  • Facilitação e promoção comercial: no âmbito do Grupo de Trabalho de Facilitação do Comércio, prevê conversações para eliminação de barreiras e adoção de boas práticas comerciais e regulatórias em temas de interesse bilateral, além de estabelecer canais de comunicação eficientes, apoiar a participação em feiras e agilizar a circulação, liberação e o despacho aduaneiro.

Restam mais 20 acordos bilaterais a serem assinados ainda na China, inclusive o que permite a construção do CBERS-6, sexto satélite construído na parceria entre ambos os países. Ele permite o monitoramento de biomas, como a Floresta Amazônica, mesmo com a presença de nuvens.

Com informações de telesíntese

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